A Fifa anunciou no começo de agosto seu Plano de Apoio em que irá repassar US$ 1,5 bilhão (cerca de R$ 8,4 bi) para todo o futebol mundial. Cada associação receberá US$ 1 milhão (cerca de R$ 5,6 mi) com o objetivo de proteger e reiniciar o futebol. Especificamente para o futebol feminino, serão US$ 500 mil (cerca de R$ 2,8 mi ) dados às entidades para a aplicação na modalidade.
As federações membros poderão usar os fundos para atividades como o reinício das competições, a implementação de protocolos de retorno ao jogo, a participação de equipes nacionais nas competições, a contratação e recontratação de pessoal, manutenção da infraestrutura do futebol e custos gerais de administração e operação. O blog procurou a CBF para entender como esse valor será aplicado especificamente entre as competições e clubes femininos. De acordo com a Confederação, o uso será para a realização dos protocolos sanitários e testagens para manutenção do calendário de disputas entre as mulheres para 2020.
- O Plano de Apoio da FIFA COVID-19 será investido na manutenção e financiamento das competições femininas previstas para a temporada de 2020, fundamentalmente na implementação dos protocolos de segurança e testagem das atletas. Visando o constante desenvolvimento da modalidade, a CBF reafirma seu compromisso de manter a totalidade das competições adultas e de base com financiamento integral. Até o fim da temporada estão previstas 345 partidas, que envolverão 96 equipes - informou a CBF em resposta via assessoria. O número de 345 leva em consideração as partidas que já foram realizadas no Brasileiro Série A1.
O Brasileiro feminino A1 retorna na quarta-feira depois da parada em razão da pandemia de Covid-19. A competição foi interrompida durante a realização da quinta rodada, que será completada a partir das 16h (de Brasília) com Santos x Audax, na Vila Belmiro, às 19h30, com Corinthians x Ferroviária, e no mesmo horário, com Inter x Flamengo.