A Federação Nacional de Atletas Profissionais de Futebol encerrou nesta quinta-feira a negociação sobre as férias dos jogadores com a CBF, para o fim desta temporada e início do ano que vem.
As conversas duraram cerca de dez dias, mas a Fenapaf resolveu acabar com a discussão por não conseguir o apoio dos atletas em favor da sua contra-proposta para a entidade que representa o futebol brasileiro.
A sugestão da Federação era de que os jogadores tivessem 24 dias de férias entre o fim do campeonato brasileiro e o início dos campeonatos estaduais, e mais 10 dias no intervalo da Copa do Mundo (ganho de 4 dias) – as propostas da CBF foram duas: 17 dias em 2013 e 13 dias no recesso da Copa e, depois de recusada, 20 dias depois do Brasileiro e 14 no meio do ano que vem.
Segundo comunicado da Fenapaf, “não houve concordância dos futebolistas que insistiram no período conquistado judicialmente em 2004 pelo sindicato de São Paulo – Sapesp, ou seja, os 30 dias ininterruptos”. A nota diz que “a Fenapaf se empenhou na intermediação do acordo porque, diante de seu dever legal, sabe nas condições diferentes e atípicas que virão com a organização da Copa do Mundo de 2014 no Brasil. Consciente de seu papel em buscar soluções plausíveis para os problemas do setor, o empenho somente ocorreu porque vislumbra que questões mais complicadas poderão se suceder”.
A Federação explica ainda que “diante da posição da maioria dos atletas profissionais e sem condição se seguir negociando pôs um fim na negociação em oficio enviado ontem à CBF” e delega aos clubes a responsabilidade de negociar o período de férias diretamente.