O passado rubro-negro não faz mais parte do cotidiano de perguntas a Fernando e nem mesmo de sua própria lembrança. Ao Vasco, o zagueiro diz que deve o amadurecimento e a afirmação na carreira.
Em troca, de modo natural, passou a se emocionar com qualquer conquista obtida pelo clube da Colina.
Tudo isso traz um significado especial para o confronto com o Botafogo, na tarde de hoje. Caso levante a Taça Guanabara, o segundo capitão de Vágner Mancini quebrará mais uma barreira.
Acho que sempre demonstrei uma entrega muito grande. Caí com o clube, nos recuperamos, vivemos grandes momentos, como a semifinal da Copa do Brasil do ano passado e o retorno à Série A, e agora estamos a um passo de algo muito legal.
A suspeita sobre mim acabou à medida que passei a me emocionar e a me identificar com tudo no Vasco admite o camisa 4, líder do time, com um respeito fora do comum.
A final não é contra o Flamengo, no qual foi criado e que mal se recorda se encarou o Cruzmaltino em 2003, na última Taça Guanabara decidida em São Januário. Mesmo assim, o jogo é visto como diferente: Mais do quemuitos outros, será místico. A própria competição é assim, com tantos clássicos. Costumo dizer que uma vitória é decidida, principalmente, pela cabeça e pelo coração. Nesse caso, em especial, acho que será 100% coração.
E o Botafogo está engasgado...
Ninguém é burro de repetir o mesmo erro do ano passado, em que fomos punidos com a goleada.
Fernando deu entrevistas com a filha Ana Luisa no colo e citou o carinho da família e do clube na final