Nas últimas cinco edições da Série B, os clubes que sobem à Série A fazem de 21 a 25 pontos nos últimos 33 disputados.
A exceção se viu na campanha do Atlético-GO que em 2016 somou 28 nas últimas onze rodadas.
Portanto, essa é a métrica que baliza o objetivo do Vasco de Fernando Diniz, a partir dos 2 a 0 sobre o Goiás, em São Januário.
Somar 23 pontos entre as rodadas 28 e 38, desempenho que pode vir com seis ou sete vitórias e cinco ou dois empates.
E o básico necessário para se atingir a meta está na melhoria da qualidade do jogo, exatamente como o time vem fazendo.
Sob o comando do técnico que estimula o desenvolvimento da autoconfiança em prol da melhora coletiva o desempenho subiu.
Nestes 360 minutos de reinício de trabalho, ainda com sistema defensivo em fase de ajustes, o nível exibido salta aos olhos.
E é transformadora e libertadora a presença de Nenê, um meia com qualidade técnica acima da média, mesmo aos 40 anos.
Transformadora porque mexe com a capacidade de criação de um Vasco limitado, até então com dificuldades de se interligar.
E libertadora por tirar das costas de meros coadjuvantes o peso do protagonismo jamais assumido em suas carreiras.
É correto dizer então que Fernando Diniz e Nenê deram ao clube os elementos que faltavam à pasta: conhecimento e paixão.
Com tendência, portanto, que a reboque da dupla todo o resto cresça numa reta final que promete ser das mais empolgantes.
Se será realmente assim, não se sabe, mas é certo que os dois deram a asas aos torcedores que sonham com um voo seguro.