Os dois últimos jogos do Vasco em São Januário foram marcados pelo pequeno número de torcedores na arquibancada. Em cada um deles, menos de 1000 pessoas pagaram para assistir o Gigante da Colina. Contra o Sousa-PB, pela Copa do Brasil, apenas 593 compraram ingresso e viram a classificação do time para a próxima fase da competição. Diante do Volta Redonda, no último domingo, o clube divulgou um total de 986. Para o goleiro Fernando Prass, o alto preço dos ingressos (R$ 30) é o grande responsável pela ausência dos torcedores.
- Foram jogos em dias de chuva e com o preço do ingresso muito elevado para o povo brasileiro. Normalmente são vários jogos por mês e nem todos têm condições de assistir. Comparado a outros espetáculos, está um preço bem salgado - disse.
A presença de poucos torcedores no estádio não chega a ser uma novidade para o goleiro vascaíno. Quando atuava na equipe do União de Leiria, de Portugal, ele chegou a jogar para menos de 300 pessoas.
- O time não tinha muita ligação com a torcida da cidade. A média de público era de 1500 pessoas por jogo. Apenas contra os grandes (Porto, Benfica e Sporting) nós jogávamos com estádio cheio. Tivemos um jogo, contra o Nacional da Ilha da Madeira, que o público não passou de 300 pessoas - lembrou.
O jovem Phillipe Coutinho também já atuou para poucas pessoas. Ele lembra do tempo em que jogava nas categorias de base.
- Passei por essa situação nas categorias de base. No profissional, realmente foi um dos menores públicos - afirmou.