Nesta segunda-feira, Fernando Prass completa 34 anos, mas a celebração já aconteceu no domingo. Se não deixou o campo vencedor, o goleiro vascaíno ao menos teve alguns motivos para comemorar. O principal deles foi a defesa do pênalti cobrado por Julio César, do Figueirense, no segundo tempo do empate por 1 a 1, no estádio Orlando Scarpelli.
- No pênalti, o batedor leva muita vantagem, é quase um gol. Por isso, defender um pênalti faz uma diferença semelhante a marcar um gol. Então, comemorei muito mesmo. Não somente por isso, mas por nesta segunda ser o meu aniversário e pelo fato de minha família ter estado lá assistindo - disse ele, que permaneceu em Florianópolis nesta segunda-feira comemorando a data.
Nas oitavas de final da Libertadores, Prass já teve a sorte a seu favor ao ver Romero, do Lanús, carimbar o travessão e classificar o Vasco. Ele estreou no Campeonato Brasileiro com um retrospecto pouco invejável: defendeu três pênaltis pelo time de São Januário em 38 cobranças. Mas no nacional melhorou a sua marca, defendendo dois pênaltis - o primeiro foi logo na estreia, contra o Grêmio.
- Pênalti é muito do momento. Há alguns goleiros que têm mais facilidade e, com isso, contam com o fator psicológico. Existe também um pouco de sorte. Mas a cobrança do Julio César, neste domingo, talvez tenha sido minha defesa de pênalti mais difícil, porque ele cobrou forte e alto. Mesmo assim, peguei com a mão firme - avaliou Fernando Prass.