Goleiro mostrou porque é considerado a \"Muralha da Colina\"Em 13 minutos, o São Paulo teve quatro chances claras que só não viraram gols porque, em três delas, Fernando Prass mais uma vez fechou a meta vascaína. Aos 33, o árbitro poderia ter marcado pênalti no carrinho de Anderson Martins em Dagoberto e, depois, na bola. Mas tudo que vinha dando errado para o time carioca desde 2003 começa amudar de sorte e a virar o jogo como o Vasco da virada. No contragolpe, e com a efici ência que faltou ao time paulista no primeiro tempo, Eder Luis (aos seis do segundo tempo) e Felipe (aos 47), com dois belos gols, defini ram a vitória do campeão da Copa do Brasil. Cada vez mais pronto para sonhar com dias e jogos ainda melhores.
Ricardo Gomes escalou Juninho em seu jogo 300 no meio, pela direita, com Rômulo protegendo a ótima dupla de zaga, e Jumar dando um pé a Julinho na contenção a Lucas. Eder Luís abriu pela direita para cima do zagueiro mais uma vez improvisado na lateral esquerda Luiz Eduardo.
O São Paulo iniciou com Lucas bem aberto, Carlinhos mais adiantado pela esquerda, Rivaldo encostando na referência Dagoberto. Ivan Piris estreou pela direita, chegando definibem ao ataque.
Faltou o gol ao Tricolor e sobrou Prass. Depois, o time paulista perdeu o ritmo e os passes, e o Vasco se fechou mais. Na segunda etapa, Felipe entrou muito bem pela esquerda, Jumar deu mais segurança na cabeça da área, e Rômulo foi marcar mais à frente, pela direita. Num contragolpe bem armado por Diego Souza, Eder Luis fez um belo gol. O São Paulo murchou. Fora tiros longos, Prass só precisou até o final aplaudir o belo gol de Felipe, aproveitando insuspeita arrancada de Jumar, que foi bem até na lateral esquerda de umVasco cada vez mais eficiente. Contra um São Paulo difícil de definir os lances de gols. E de se definir como time.
(Matéria reproduzida diretamente da versão papel do Jornal Lance)