Filho de Madson, um "grande" vascaíno a caminho

Os primeiros sapatinhos e roupinhas já estão prontos à espera de Nicolas, um pequeno-grande vascaíno, herdeiro de um casal de baixinhos. Por capricho do destino, ele pode nascer no dia 16 de dezembro, data em que Madson e Larissa, ambos de 1,60m, se conheceram, há quatro anos, em Volta Redonda.

“O Nicolas vai nascer grandão, com até 52 centímetros, segundo o médico. Mas quando chegar a 1,60m dever parar de crescer”, brinca, o pai coruja, avisando: se a previsão se confirmar, o recém-nascido Nicolas precisará crescer apenas 1,08m para ficar do tamanho dos pais. “Mas não sou anão, só muito baixinho, e garanto que isso não me atrapalha em nada”, ressalta o futuro papai, de 22 anos.

Larissa, que só chama Madson de Micão — apelido ganho quando ainda era praticamente desconhecido, nos juniores do Voltaço —, defende aquele que a fez gostar de futebol e a amar tanto o Vasco. “Nos pequenos frascos é que estão os melhores perfumes. Se o Micão fosse alto, poderia ser desengonçado. Já pensou?”, brinca ela, que só o chama pelo apelido.

Os dois se conheceram através de um amigo dele, na Cidade do Aço, em 2004, e se casaram em julho do ano passado. Larissa nem sabia que Madson jogava futebol. “Nunca imaginei me casar com um jogador. Achava que eles não tinham vida, casa e tempo para nada”, disse ela, revelando o primeiro encontro: num shopping, em Volta Redonda.
“Foi amor à primeira vista”, frisa o maridão, fã número 1 do macarrão com carne moída que Larissa prepara. Ela, por sua vez, também se derrete. “Adoro o olhar do Micão. Além disso, ele é muito agradável, brincalhão e me ajuda em casa”, revela.

Madson não abriu mão de escolher o nome do filho. “Fizemos um trato: se fosse homem, eu escolhia. Mulher, seria ela”, revelou, planejando um passeio com o rebento.
Mas até há dois meses, o casal pensava que seria menina. “Só com cinco meses é que apareceu o bilau e o sacão dele na ultra. Tava escondido”, brinca Madson.

O jogador só perde o humor quando o Vasco não vence. “Depois da derrota para o Figueirense (4 a 2, em São Januário), ele nem quis comer. Procuro conversar, mas se ele não quer, eu o deixo quieto. Mas fico ao lado dele”, afirma Larissa. Ela revela uma promessa do marido. “Ele me garantiu que o Vasco não vai ser rebaixado. Agora, vão ser dois a cobrar”, disse, referindo-se também a Nicolas.

O marido garante que não deixará o Vasco ‘pagar mico’ na reta final do Brasileiro. “O Vasco joga as últimas rodadas em casa. Vamos nos livrar dessa situação e comemorar como se fosse um título”, avisa o pai do mais novo vascaíno.