Em tempos que os times brasileiros carecem de um homem com capacidade de criar e fazer gols, Flamengo e Vasco escapam deste problema. Ibson e Morais serão os principais responsáveis de cada equipe na munição aos atacantes.
O rubro-negro veste a camisa 7 e o vascaíno, a partir deste domingo (estréia de Edmundo), usará a camisa 98 – em alusão ao título da Libertadores conquistado pelo Vasco e que completará dez anos em agosto. Porém, ambos terão função em campo, que antigamente era exercida quase sempre pelo camisa 10.
A importância deles para seus treinadores fica nítida a cada rodada do Carioca. Ambos têm participação decisiva nos gols e lideram a artilharia de suas equipes. Ibson alerta para os detalhes, que geralmente decidem os clássicos.
– É um jogo especial para todos. Quem errar menos, vencerá! Temos de estar preparados e manter total atenção. O Morais tem de ser muito vigiado – revelou Ibson.
Autor de quatro gols neste Estadual, sendo três de pênalti, Morais falou que não tem como comparar o seu confronto com Ibson em uma só situação. Para ele, a base e os profissionais são bem diferentes.
– Conheço o Ibson há muito tempo.
Aposição dele é volante, mas como tem qualidade, é um jogador que merece toda a atenção. Eu tenho uma história vitoriosa na categoria de base, mas é tudo diferente – disse.
O retrospecto de ambos no Clássico dos Milhões favorece a Ibson, que perdeu só uma vez. Morais não tem tanta sorte contra o Rubro-Negro.