Na cabeça de muitos técnicos o ponto principal de um time é o de não sofrer gols. Fluminense e Vasco seguiram esta regra e têm as defesas menos vazadas na Taça Rio em seus respectivos grupos: os tricolores sofreram cinco gols, enquanto os cruzmaltinos apenas um no segundo turno do Carioca.
No Campeonato Carioca, porém, o Vasco sofreu 11 gols (somando os dois turnos) e tem a segunda defesa menos vazada da competição, ao lado da do Botafogo. O Fluminense, empatado com o Flamengo, foi buscar a bola 13 vezes no fundo de rede, também nos dois turnos.
Apesar dos números favoráveis, o técnico Renato Gaúcho comparou o time desse ano com o de 2007, que também sofreu poucos gols.
– Em 2007 o time tinha a defesa mais protegida. Nosso meio-de-campo era mais fechado, facilitando a marcação. Atualmente jogamos com Thiago Neves, Conca e Arouca, cujas características são bem ofensivas. Isso dá mais espaço para os adversário nos atacarem, mas isso não me preocupa. O ataque vem cor respondendo e o importante é fazer mais gols do que levar. Gosto do futebol ofensivo – analisou o técnico do Tricolor, Renato Gaúcho.
Técnico do Vasco, Alfredo Sampaio aponta o que ele chama de ótima fase da defesa cruzmaltina.
– Falamos sobre o excesso de atacantes, mas tenho essa opção atrás. Os zagueiros estão em boa fase e me ajudam na hora de escalálos – disse Alfredo Sampaio.
Mas os técnicos Renato Gaúcho e Alfredo Sampaio não entram em campo para impedir os gols adversários. E a missão de interceptar os atacantes de Fluminense e Vasco estão nos pés e nas cabeças dos zagueiros tricolores Thiago Silva e Luiz Alberto, e dos cruzmaltinos Jorge Luiz, Eduardo Luiz e Vilson, que devem formar o trio defensivo do time de São Januário.