Até o início de março, pelo menos, o Vasco não terá a figura de Roberto Dinamite em São Januário. Com o pé direito operado desde a última terça-feira, o presidente não se licenciará de suas funções, mas ficará engessado entre quatro e cinco semanas, proibido de apoiar a perna no chão. Haverá uma delicada limitação de movimentos no local por tempo indeterminado, mas, com a fisioterapia, o dirigente espera recuperá-los futuramente. A preocupação com o caso, no entanto, não deixa de ser clara.
- Não se sabe ainda como vai ficar, mas só quero que as dores parem. Não aguentava mais. Estava tomando remédio todos os dias e não dormi nas duas noites anteriores à cirurgia, que eu deveria ter feito antes até, mas as exigências do Vasco não permitiram. Vou deixar de ter a rotação completa do pé, não vou mais poder jogar futebol, mas isso é o de menos. O mais importante é que o Vasco ganhe - disse Dinamite, por telefone, após uma das reuniões que agora serão realizadas em sua casa.
Em setembro de 2011, o mandatário cruz-maltino foi submetido a procedimento semelhante. Só que a lesão não foi zerada e se fez necessário realizar uma artrodese (operação para a união dos ossos), pelas mãos da médica Verônica Fernandes, em uma clínica na Zona Sul do Rio.