Depois da versão de "Fanáticos" sobre o início da barbárie do último domingo, foi a vez da "Força Jovem do Vasco" se manifestar. Durante entrevista coletiva nas cadeiras sociais de São Januário, assessoria e advogados defenderam o grupo e afirmaram que os integrantes presos em Joinville podem ser banidos:
– A Força não aplaude a violência. Mas vamos esperar. Comprovados excessos deles, iremos, possivelmente, excluí-los – disse o advogado Diogo Couto.
Diogo falou ainda da situação de Jonathan Santos, integrante da FJV flagrado também na briga com corintianos, na arquibancada do estádio Mané Garrincha, no dia 25 de agosto.
– Pelo pouco que deu para ver, também pareceu que, naquela ocasião, foram eles que invadiram. Entendemos que ele defendeu as outras pessoas e a si próprio - completou.
O assessor de imprensa da FJV, Helder Francisco, criticou a falta de policiamento na Arena Joinville, local da briga entre torcedores do Vasco e do Atlético-PR, apontando o fator como o principal para o ocorrido.
– Solução para essa violência de um modo geral é o GEPE (Grupamento Especial de Policiamento em Estádios), como tem no Rio. Se tivesse o GEPE, não haveria aquilo tudo. A Força faz ações sociais, procura descaracterizar essa imagem ruim. Estamos há um ano sem reincidência no Rio de Janeiro disse.
A Força Jovem é a maior facção organizada do Vasco. No último domingo, torcedores do Cruz-Maltino e da Fanáticos, do Atlético-PR, entraram em confronto na arquibancada da Arena Joinville, deixando três pessoas hospitalizadas. Outras três foram presas.
Por causa da confusão, o jogo ficou paralisado por 71 minutos, mas recomeçou, indo, supostamente, contra o regulamento do Brasileirão. O departamento jurídico vascaíno está pedindo, na Justiça Desportiva, os pontos do jogo.