ELES QUEREM NOS CALAR. MAS NÃO VÃO CONSEGUIR!
O desespero, ao que parece, bateu de vez à porta da diretoria que comanda o Club de Regatas Vasco Da Gama. Sem ter mais como enganar o torcedor, insatisfeito com razão, apela para a truculência e para práticas tão surradas quanto nefastas, que denigrem a bonita imagem de um clube afeito, desde sua fundação, às tradições democráticas.
Atenção para a sequência de fatos.
No dia 27 de maio, durante a vitória de 3 a 2 sobre o Fluminense, o sócio Anderson Coelho foi agredido nas sociais de São Januário por um partidário da diretoria – partidário este, aliás, que sequer deveria estar presente ao local, pois o mesmo encontra-se impedido de ir ao estádio devido à pena imposta pelo Juizado Especial Criminal (JECRIM).
Segue.
No último sábado (10/06), o então chamado Vasco Patriotas, time de futebol americano amador campeão brasileiro da modalidade em 2014, foi proibido de usar os emblemas, símbolos e demais distintivos do clube do qual honraram as cores por sete anos, sem receber nada em troca. O motivo? Membros do Patriotas foram acusados de terem dado início aos protestos contra o atual presidente nas sociais de São Januário após a derrota de 5 a 2 para o Corinthians, em 07/06, quando, na verdade, as manifestações partiram, praticamente uníssonas, de diferentes sócios e torcedores – muitos dos quais, aliás, acabaram covardemente agredidos por seguranças a serviço sabemos de quem.
Tem mais.
Na quarta-feira (14/06), foi a vez de vir a público a notícia de que os responsáveis por administrar as redes sociais do Vasco estavam bloqueando no Facebook os internautas que postavam mensagens consideradas de caráter ofensivo ao presidente e à diretoria. Sem um pingo de constrangimento, a assessoria de imprensa do clube confirmou a medida (que fora tomada, vejam só, desde o início de junho!), relatando que há um alto número de ofensas, e explicando que há diferentes graus de punição, a depender da ofensa: alguns são bloqueados temporariamente, outros, de vez.
Não para por aí.
Hoje, sexta-feira (16/06), o Movimento Guerreiros do Almirante, conhecido pelo incondicional apoio que dá ao time de futebol nas arquibancadas, declarou que não irá comparecer ao jogo deste sábado (17/06), contra o Avaí, em São Januário, pelo fato de que membros da atual liderança do movimento vêm sofrendo coações e ameaças vindas diretamente da segurança do clube, intimidando os mesmos para que a torcida proíba qualquer manifestação contra a atual diretoria. Acrescenta o Movimento Guerreiros do Almirante que São Januário se tornou um ambiente hostil ao torcedor vascaíno.
Caro torcedor, caro sócio: o Vasco não suporta mais ser vítima de uma diretoria que faz uso recorrente da intimidação contra quem apoia mudanças, contra quem está aberto à novas ideias e a um novo projeto; que transforma São Januário, nossa orgulhosa casa, não em um local festivo, mas pesado para seus próprios torcedores; que, em último caso, afasta do estádio e do dia a dia do clube a família vascaína, razão de sua existência.
A Frente Vasco Livre não escolheu este nome à toa. O que nos move é o sentimento de que o Vasco, nossa maior paixão, não pertence a ninguém, senão a quem batalhou para que ele se tornasse gigante: seus torcedores. Reiteramos que nos faremos presentes ao jogo contra o Avaí, no intuito de apoiar o time e fiscalizar possíveis abusos contra quem, por direito, se posicionar. A atual gestão já percebeu que nem as vitórias em campo podem cessar os protestos – vide o que aconteceu no último jogo em casa, contra o Sport, quando, apesar da vitória por 2 a 1, o presidente não escapou das vaias.
Devemos todos resistir. Eles querem nos calar, mas não vão conseguir!