Tentando administrar a difícil situação financeira atual do clube, a diretoria do Vasco poderá ter novos problemas para enfrentar. Cerca de 100 funcionários demitidos na mudança de gestão no fim do ano passado estudam acionar a Justiça por conta de salários atrasados e rescisões contratuais não pagas.
Embora ainda constem na folha, eles não foram incluídos no grupo que recebeu os meses de outubro e novembro, pagos recentemente. Além disso, ainda têm em atraso dezembro, 13º e a rescisão contratual.
Tais funcionários já entraram em contato com o Sindeclubes (Sindicato dos empregados de clubes, estabelecimentos de cultura física, desportos e similares do Estado do Rio de Janeiro) para tomar as medidas judiciais cabíveis.
Pelo lado do Vasco, o clube alega que irá cumprir suas pendências e propor acordos. No entanto, os representantes do grupo alegaram ao UOL Esporte que ainda não foram procurados pelo Cruzmaltino.
Recentemente, a diretoria pagou o mês de dezembro para funcionários que recebem até R$ 2 mil, mas os demitidos que estão nestas condições novamente foram "esquecidos".
O clube passou por uma grande reformulação para 2015. O setor que teve o maior número de demissões foi o de divisão de base e o médico. No departamento de futebol profissional, pouquíssimos foram os que permaneceram. Um dos poucos que se manteve praticamente intacto foi o de marketing.