Praticantes de um esporte praticamente desconhecido no Brasil, os jogadores do Vasco da Gama Patriotas enfrentam dificuldades para estarem sempre em contato com a paixão pelo futebol americano. Apesar de levar o nome de um grande clube, o time não ganha ajuda e tem de arcar com as despesas durante a disputa dos campeonatos pelo país.
Para a final de sábado, por exemplo, na Vila Belmiro, cada jogador terá de desembolsar cerca de R$ 90. Isso apenas para o deslocamento e exclusivamente para esta partida.
Se contar com os equipamentos, a situação é ainda pior. Como o futebol americano não é popular no Brasil, as proteções utilizadas precisam, em sua maioria, ser importadas. Para se terumaideia, o preço deumcapacete varia de R$ 600 a R$ 1 mil.
Existem muito jogadores bons que não jogam por não terem dinheiro para os equipamentos frisou o capitão do time, Felipe Neves.
Para arrecadar dinheiro, Felipe já até levou uma camisa do time ao lançamento do livro 356 motivos para ser vascaíno e pediu para jogadores como Fernando Prass, Ramon e Dedé, autografarem e, posteriormente, fazer uma rifa.
Por vontade própria, Fellipe Bastos pediu que Felipe lhe entregasse uma camisa para conseguir mais autógrafos e ajudar o time de um futebol que, no Brasil, ainda passa longe do glamour.
(Matéria reproduzida diretamente da versão papel do Jornal Lance)