Gaúcho descarta que missão seja tranquila

Rio - Agora que a boa fase voltou a reinar no Vasco, o próximo objetivo é fazer com que São Januário se transforme novamente em um caldeirão. O pontapé para o novo projeto será dado hoje, às 21h50. Todos esperam o calor da torcida para que o time frite o ASA em seu estádio e avance para a terceira fase da Copa do Brasil. Como o jogo de ida foi 1 a 1, um empate sem gols classifica o Vasco. Quem vencer leva.

A missão inicialmente parece ser tranquila, já que o ASA é um time de pouca expressão. No entanto, o adversário de hoje foi protagonista de uma das maiores zebras recentes. Em 2002, o Palmeiras comandado pelo técnico Vanderlei Luxemburgo acabou eliminado diante de sua própria torcida.

Gaúcho se recorda desse jogo. Porém, o técnico tem na ponta da língua a solução para evitar que a história se repita. Para ele, quando o time do Vasco entrar em São Januário, não pode temer ninguém, de um adversário modesto a um grande rival. Se manter postura agressiva, além de trazer a torcida para seu lado, intimidará os adversários.

“Temos de comandar o jogo, com todo o respeito que o ASA ou qualquer equipe mereça. Temos que ditar o ritmo e empolgar a torcida. É claro que acidentes de percurso acontecem no futebol, mas, se ficarmos atentos, podemos ganhar de qualquer um”, garantiu o técnico Gaúcho.

Ciente de que a pressão pela vaga é grande, ele não pensa em outro resultado que não seja a vitória. O treinador espera o mesmo comprometimento mostrado pelo grupo no clássico com o Fluminense. Tanto é que alertou para quem acha que o confronto de hoje à noite será fácil.

“São três fogueiras. Pulamos a primeira no domingo e temos de pular mais essa. No outro fim de semana, teremos mais uma. O perigo é que todos dão a vida contra o Vasco. Temos que fazer o mesmo”, ensinou.

Para o jogo de hoje, Dodô está confirmado entre os titulares no lugar de Carlos Alberto. Com isso, Philippe Coutinho jogará no meio-de-campo.