Futebol

Gaúcho critica falta de autonomia em 2010

Em abril de 2010, Gaúcho deixou o time de juniores para assumir a tarefa de colocar o Vasco nos trilhos no Campeonato Carioca e na Copa do Brasil. Em meio à má fase que decretou a demissão de Vagner Mancini, foi efetivado pelo presidente Roberto Dinamite sem ter a aprovação de parte da diretoria. Em cerca de dois meses, após a eliminação em ambas competições, a pressão interna o reduziu a auxiliar. Agora, porém, a situação é outra: escolhido para ser a voz de Ricardo Gomes em campo, ele acredita que vá ter autonomia. Por isso, trata o momento que vive como um \"sonho realizado\".

Sem esconder a mágoa com rumos tomados pelo departamento de futebol na ocasião, liderado por Rodrigo Caetano, hoje executivo do Fluminense, Gaúcho explicou o sentimento que ficou.

- Em 2010, eu estava numa situação de \"tampão\". Contrataram até o Celso Roth depois, que perdeu jogos em sequência a e saiu. Agora é um período de planejamento. Naquela vez, foi feito muita coisa que eu discordava, coisa errada mesmo. Hoje vou participar mais do Vasco. Foi um período brabo. Só com o Ricardo (Gomes, que entrou em fevereiro de 2011) é que o técnico começou a ter mais autonomia das coisas. E desde então estamos no caminho certo - frisou.

Naquela vez, foi feito muita coisa que eu discordava, coisa errada mesmo. Hoje vou participar mais do Vasco. Foi um período brabo. Só com o Ricardo (Gomes, que entrou em fevereiro de 2011) é que o técnico começou a ter mais autonomia das coisas\"
Gaúcho

Como é seu costume, o treinador destacou a época em que foi jogador do Vasco para dar a proporção de quanto tempo esperou para poder fazer parte de uma engrenagem como a atual. Ele foi interino quatro vezes, sem contar os dias depois da saída de Marcelo Oliveira.

- Não muda muito a minha vida. Mas é uma coisa que eu queria, um sonho na carreira. Desde 1969 estou em São Januário, entre idas e vindas. Agora teremos uma coisa sólida para 2013, com um período longo de trabalho, que poderá ser bem feito. Estou com pensamento positivo Vou passar tranquilidade, experiência e o prazer em jogar bola que eu sempre tive - afirmou.

A influência de Ricardo Gomes, que será um diretor técnico envolvido no dia a dia da montagem de elenco e, posteriormente, do time, é vista com naturalidade por Gaúcho.

- É muito gostoso ter a volta do Ricardo Gomes, o carinho e o reconhecimento que traz com ele. O mais importante é que tem alguém que entende de futebol com a gente. Ricardo vai apontar as contratações, vai estar com a gente nas decisões de campo e tem tudo para dar certo. Antes, as coisas fugiram do controle e agora contamos com um profissional de uma carreira muito bonita no futebol - elogiou, confirmando que a partir de semana que vem é que o parceiro, depois de ficar a par do cenário cruz-maltino, começará de fato seu trabalho.

Fonte: ge
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