O Vasco está bem próximo de anunciar o substituto de Alecsandro para a temporada 2013. A negociação com o atacante Zé Love avançou ainda mais já que o Genoa, clube que detém os direitos do atleta, cedeu à pressão do jogador e aceitou liberá-lo por empréstimo de um ano para voltar ao futebol brasileiro.
A tendência é que Zé Love, hoje emprestado ao Siena, não gere custos ao Vasco, que está sem dinheiro em caixa e não teria condições de arcar com qualquer quantia. Por isso, a negociação em determinado momento chegou a correr risco, mas os italianos aceitaram a liberação do atacante.
\"Estamos muito próximos, falta pouco para o anúncio. Os últimos detalhes estão encaminhados. O Vasco não tem dinheiro para negociação e deixamos clara essa situação para eles\", afirmou Renê Simões, diretor executivo do clube carioca.
A vontade do atacante em retornar ao Brasil pesou muito na negociação. Desde o começo das tratativas, Zé Love deixou claro para a diretoria do Genoa que pretendia atuar em seu país na próxima temporada. Diante dessa situação, o clube aceitou emprestá-lo. No início das conversas, um pequeno impasse aconteceu, já que dois empresários conversavam com pessoas diferentes da diretoria do Vasco para colocar o atacante no clube, segundo o UOL Esporte apurou com pessoas ligadas ao Vasco.
Luiz Taveira, empresário de Zé Love e com boa entrada no Genoa, conseguiu a liberação. Ao mesmo tempo, Tadeu Cruz, filho de Milton Cruz e agente Fifa, chegou a falar com Ricardo Gomes, com quem tem boa relação desde a época do São Paulo, munido de uma procuração assinada pelo atacante.
\"O Tadeu Cruz enganou o pai do Zé Eduardo, e ele nem poderia dar essa procuração. Ele disse que eu não tinha entrada no Vasco e que pelo contato bom que tinha com o Ricardo Gomes colocaria o Zé no Vasco. Mas ao mesmo tempo eu já estava negociando com o Renê Simões\", defendeu-se Taveira.
Com o \"impasse\" resolvido, a negociação caminha a passos largos para se concretizar. Existe até mesmo a possibilidade de o martelo ser batido nesta sexta-feira, e faltaria apenas a assinatura do vínculo por parte do atacante.