Apesar do esforço da diretoria vascaína, a verba do celebrado contrato com a Eletrobrás ainda não beneficia as contas do Vasco. Se o assessor jurídico do clube garante que as certidões estão a caminho, no outro lado da questão, o gerente da Divisão de Eventos e Publicidade da Eletrobrás, Jorge Aboud, reforçou as exigências das obrigações trabalhistas e fiscais que ainda emperram a concretização do patrocínio.
- A Eletrobrás, por seu caráter de empresa de economia mista, exige de todos os seus parceiros e patrocinados documentação que provem eles estarem em dia com obrigações trabalhistas e fiscais disse o executivo ao blog Futebol & Negócio.
Quanto às denúncias feitas pelo ex-dirigente do Vasco José Henrique Coelho, o gerente esclareceu que a empresa não se envolve em questões internas do clube:
- Não é esse o objetivo do nosso patrocínio. Nosso papel se restringe ao acompanhamento do cumprimento dos itens estabelecidos por contrato e avaliação interna sobre o retorno em mídia espontânea institucional que o patrocínio nos traz.
Sobre a decisão da estatal em entrar no mundo do futebol, Aboud lembrou que a empresa já apoia outros esportes, sendo patrocinadora oficial da Confederação Brasileira de Basquete (CBB) e também da Liga Brasileira de Basquete de Rua (Libbra).
- O futebol, pelo fascínio que exerce no público brasileiro, é uma propriedade de suma importância para aumentar a visibilidade da Eletrobrás junto aos brasileiros. Queremos que o Brasil conheça a importância dos projetos em geração, distribuição e comercialização de energia do Sistema Eletrobrás para nosso país. E para isso, avaliamos ser o futebol uma alternativa bastante pertinente disse o gerente da estatal, lembrando que o fato de o Vasco ter uma das maiores torcidas do Brasil pode gerar ganhos institucionais à empresa.