Um possível retorno do meia Felipe ao Vasco tem sido bastante discutido no clube, mas até o momento não houve definição. O diretor executivo Rodrigo Caetano já manifestou que gostaria de trabalhar novamnete com o ex-camisa 6, já o presidente Roberto Dinamite não demonstra empolgação e desmentiu por algumas vezes a volta do Maestro. Sobre a situação atual de Felipe, o jornalista Gilmar Ferreira afirmou ao programa Caldeirão Vascaíno, da Rádio Livre 1440 AM, que o Vasco precisa resolver o quanto antes a situação e agir com inteligência:
“O Felipe é um patrimônio do Vasco, o clube tem uma dívida com ele e foi mandado embora porque uma pessoa, um diretor executivo no momento, achou que poderia moralizar o futebol mandando o Felipe embora. Ele não moralizou o futebol, dilapidou um patrimônio do Vasco, um jogador que conquistou com a camisa do Vasco quase todos os títulos possíveis e, pior do que isso, o Vasco tinha um passivo e foi obrigado a fazer um trato com o jogador e caso atrasasse uma parcela, o Vasco é obrigado a pagar 50% do valor total do contrato. Essa questão do retorno do Felipe tem que ser tratada de duas formas, na questão financeira, pois essa diretoria não pode deixar para o próximo presidente uma herança maldita, essa diretoria que sempre reclamou de heranças malditas. E que herança maldita seria essa? Pode muito bem o Felipe ir a Justiça e reclamar não R$ 3 milhões, mas R$ 4,5 milhões, valor da cláusula penal prevista em contrato. Além disso, falta um pouco de inteligência da diretoria para resolver essa questão e evitar de transformá-la em imbróglio como houve com Romário.”
Com relação ao atacante Thalles, que ainda negocia renovação de contrato com o Vasco, Gilmar declarou que não acredita que o camisa 39 fique por muito tempo no Vasco em razão da atual situação financeira do clube:
“Com relação ao Thalles, não acredito que fazendo sucesso consiga ficar muito tempo no Vasco pois o clube não tem condições de oferecer um salário milionário. O Vasco vai renovar o contrato do Thalles por 5 anos para poder ter algum retorno financeiro. Se ele quisesse sair da mesma forma que o Marlone saiu, talvez já tivesse saído. Os empresário fazem isso, assinam um primeiro contrato e no último ano já começam a pedir participação no passe do jogador e para que ele faça uma segunda renovação. Essa porcentagem acaba fazendo com que o clube perca o total poder sobre o jogador, foi assim com Allan Kardec, Alex Teixeira e vários outros.”
Por: Cesar Augusto Mota