NOTA OFICIAL
O Grupo Ao Vasco Tudo vem, através desta nota, tecer alguns comentários a respeito da reunião do Conselho Deliberativo do Vasco, ocorrida na última sexta-feira, dia 25 de outubro, para tratar sobre a aprovação dos novos sócios gerais.
Em primeiro lugar, cabe destacar que a referida reunião foi convocada com a assinatura de 66 conselheiros, conforme determina o estatuto, e com a contribuição de nosso grupo, sendo a justificativa para tal solicitação a recusa e a demora na liberação, por parte da diretoria administrativa, das propostas de novos associados.
Em segundo lugar, cabe ressaltar, ainda, que a agenda do Ao Vasco Tudo sempre corresponderá ao interesse dos vascaínos, não importando o predicado de sermos situação, oposição, parte da gestão ou não. Sobredita característica do grupo é bandeira inegociável, alicerçada em nossos valores e princípios. Embasados nisso é que apoiamos a convocação do presidente Alexandre Campello para conceder as devidas explicações.
Realizado o breve introito, passamos agora a um breve restabelecimento fático.
Após a solicitação e designação da referida reunião, boatos davam conta - um dia antes da data marcada para o ato - de que seria solicitada a criação de uma comissão para análise das associações.
Tais boatos já despertaram em nosso grupo certa atenção, já que a diretoria ainda não tinha explanado ou defendido os motivos para as recusas, não havendo que se falar, portanto, em supostas soluções para o caso.
Chegado o momento da reunião, o presidente Alexandre Campello distribuiu um relatório das associações com algumas informações, tais como a quantidade de fichas que alguns proponentes assinaram.
Nesse ponto, destacamos a presença de dois membros de nosso grupo, presenças estas que são encaradas de maneira natural, já que fizemos campanha pública em nossas redes sociais, disponibilizando nosso quadro para assinar as propostas de quem não tivesse proponente, atendendo essa necessidade arcaica imposta por nosso igualmente arcaico estatuto.
Pois bem. Ao terminar sua apresentação, o presidente propôs duas alternativas: (i) aprovação de todos as propostas ou (ii) formação de uma comissão paritária, com membros de diversos grupos e frentes.
Aqui, abre-se outro parênteses: em tribuna, o membro do grupo, Otto Carvalho, defendeu a imediata aprovação de todas as propostas, levando em conta o longo período que os vascaínos esperam por essa resposta.
Indo adiante, e, para nossa total surpresa, as propostas feitas pelo presidente da Diretoria Administrativa sequer foram submetidas a um escrutínio.
Em verdade, acatou-se o pedido do presidente da Assembleia Geral, Faues Mussa, tendo sido estabelecida uma comissão que, CLARAMENTE, JÁ ESTAVA PRÉ-ESTABELECIDA, fruto de um alinhamento espúrio entre alguns grupos, para que fosse realizada a aludida análise das propostas dos novos sócios, cuja composição favorece aglomerados específicos e evidenciam, como dito, uma aproximação clara de alguns desses grupos de oposição.
Com isso, todas as propostas ficarão por mais 30 (trinta) dias aguardando a análise da comissão formada, para que, então, seja novamente convocado o Conselho Deliberativo, a fim de que, somente após isso, o proponente que solicitou sua entrada no quadro social do clube em julho passado, tenha resposta sobre seu pedido.
Os que bradavam na internet por respeito ao sócio, priorizaram a politicagem.
Ao cabo da reunião, fomos obrigados a assistir grupos comemorando efusivamente o resultado de uma reunião que, em vez de servir à análise e aprovação dos sócios, serviu apenas para escancarar, ainda mais, o lado obscuro da política vascaína, escoltada por um alinhamento estritamente estratégico e político, e que nada serve ao Vasco e aos vascaínos.
Tudo acabou em pizza. No Bráz.
Ao Vasco Tudo