Posição do grupo CAMISAS NEGRAS em relação à decisão de 17/12/20
Nós dos CAMISAS NEGRAS somos entusiastas do Projeto SOMAMOS, como todos os que acompanharam sua elaboração e entendemos a frustração da torcida com a perspectiva de que este projeto não seja levado a cabo.
A imensa torcida vascaína viu no SOMAMOS uma esperança, mas nós nunca quisemos ganhar a eleição a qualquer custo e nossa intenção sempre foi ajudar no que pudermos e torcer sempre pelo sucesso de quem estiver conduzindo o clube.
Isso, porém, não implica em aceitarmos a validade da enquete on-line de 14/11.
A eleição indireta de 2018, que igualmente desagradou a torcida e a maioria do quadro social, se deu com respeito a legalidade, impedindo que se buscasse a tutela judicial para impedir que o Vasco fosse comandado por alguém que jamais esteve à altura do cargo. Assim, vários dos atuais integrantes dos Camisas Negras optaram por participar daquela gestão, buscando evitar o pior.
Agora, porém, a ilegalidade é flagrante e algumas constatações nos parecem óbvias, embora não venham sendo consideradas pela Diretoria do Vasco e por parte da Imprensa:
1- a eleição continua Sub-Judice: não há sentença, mas tão somente uma liminar.
Portanto, é extremamente equivocada qualquer menção ao Sr. Jorge Salgado como o Presidente eleito do Clube sem a ressalva de que a decisão de 17/12 poderá ser reformada, assim como ocorreu com a decisão do Presidente do STJ que suspendera os efeitos da eleição do dia 7/11.
2- A mais recente decisão maculou a primeira eleição direta do Clube, por afrontar seu Estatuto, seus Poderes, seus sócios e sua torcida.
3- Vale lembrar que antes do dia 14/11 o Presidente Campello havia se posicionado contra a eleição on-line. Curiosamente, logo após a vitória do seu aliado, fez publicar no site do clube o resultado da enquete virtual entre dois dos cinco candidatos permitindo ao Sr. Jorge Salgado participar da gestão.
A indefinição é ruim para o clube, ainda mais num momento em que o time passa por dificuldades no campeonato brasileiro. Por isso, ainda não definimos se pediremos uma tutela antecipada (seja em âmbito recursal ou em outro processo) que impeça a posse do sr. Jorge Salgado e dos conselheiros das chapas Mais Vasco e Sempre Vasco.
Porém, estamos certos de que o judiciário reparará o erro da decisão de 17/12 e, assim, continuamos defendendo a validade da eleição realizada no dia 7/11 e esperamos que uma decisão definitiva seja proferida o quanto antes.