Nota Oficial Grupo Pró-Vasco
Data: 22 de agosto de 2021
Autor: Eduardo Machado / Ricardo Leon / Karlos Oliveira
Título: Um dia depois do aniversário de 123 anos do CRVG
Qualquer Vascaíno, com razoável conhecimento do clube, certamente ficou embasbacado com a entrevista coletiva da sexta-feira passada. Uma entrevista convocada pela alta administração nitidamente sem pauta/roteiro, e pasmem, nem os bonitos, e repletos de indicadores, slides em power point (marca registada da campanha) se deram ao trabalho de preparar e apresentar.
Como não havia pauta e nem roteiro, os jornalistas fizeram perguntas das mais diversas ordens, muito educadamente tentando tirar respostas contundentes e embasadas. Sentimos falta do 1º. VP Geral, que deveria ter entrado, de fora do país ou onde quer que estivesse, pois é peça fundamental do planejamento, estratégia e o mais importante, pela execução até aqui, juntamente com os demais membros de alta administração. Sentimos falta do VP de Marketing falando, do VP de Finanças falando, do VP de Futebol falando, opa pedimos desculpas pela falha técnica, essa figura não existe nessa gestão.
Está aí o primeiro ponto central. Não existe um clube de futebol sem um VP de Futebol, ao menos nesse modelo tradicional de gestão que a atual administração parece seguir, ou sem diretor de futebol em qualquer modelo.
Cabe aqui ressaltar que o Grupo Pró-Vasco tem ciência do tamanho dos desafios financeiros que o clube enfrenta, mas quem apresentou um cenário bastante promissor, pediu tranquilidade, e deixou claro, na sexta-feira, que tudo estava no caminho certo, foi a própria administração atual. Então não é hora de passarmos a mão na cabeça, seja por consolo, seja por desespero. Será que os 10 clubes que estão à nossa frente não enfrentam problemas similares, até mesmo o caos? O Coritiba deve estar navegando em mar de almirante, Botafogo nem penhoras deve enfrentar e seus indicadores estão um mar de rosas não é mesmo?
Não podemos deixar passar a parte da entrevista em que o Gerente Executivo de futebol afirma que os técnicos nunca foram problema, todos competentíssimos e engajados. Até aí tudo bem, até podemos acreditar na resposta. Mas se o problema nunca foram os técnicos por que são mudados? E mais, se sabem onde está o problema, por que não os apresentaram e mostraram o que já fizeram para corrigi-los? Enfim, ou os profissionais contratados falam, ou a alta administração fala. O resto é uma mistura que deu no que deu. Uma coletiva sem planejamento, motivação, conteúdo e improvisada. Foi tão improvisada que não cogitaram a derrota iminente para o Operário, no dia do aniversário de 123 anos do CRVG. Tentaram uma espécie de ilusão para o combalido torcedor.
As figuras de CEO + Gerente Profissional não funcionarão em um modelo de administração equivocado. Não há meio termo. E essa gestão achou que um modelo capenga seria mais que suficiente para o acesso. A desculpa está na redução na receita pela queda para a Série B, errado pois as funções têm que ser preenchidas e remuneradas conforme a arrecadação. E pelo que vimos, ou melhor, pelo que não vimos na sexta-feira, continuam não compreendendo isso.
O Grupo Pró-Vasco alertou a atual direção, e o faz novamente. Peguem os slides em power point e os revisem, consertem tudo que ali está, ou reconheçam que foi previsto equivocadamente. Façam um “de-para”, peguem uma máquina do tempo até às 10h59min de sexta passada e deem novas respostas para todas as perguntas.
O mercado brasileiro tem 900 jogadores profissionais em cada Série A, B e C. Tem o mercado estrangeiro, a desculpa de que ninguém quer vir é inaceitável.
Dessa vez não temos como elogiar. Todos sabiam da pedreira que seria. Mas já passou a hora de fazerem somente o que importa em 2021, o acesso. As peças-chave não podem investir 1min sequer em outras ações.
Foco + Foco + Foco + Foco...... o resto será conversa jogada fora!!!!