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ESSE É O MOMENTO PARA SERMOS, E CORAJOSOS SEREMOS
Vascaíno,
Vivemos uma noite que sintetiza a história recente do Vasco: a reunião do Conselho Deliberativo foi encerrada após um "espetáculo" de ameaças e xingamentos. Uma noite que nunca deveria ter acontecido.
Sepultaram a moral do clube e escreveram na lápide: não estamos nem aí para o Vasco.
A Sempre Vasco é a reunião de vascaínos, ídolos e profissionais reconhecidos em sua áreas, que sonham com aquele Vasco vencedor e gigante que resta apenas na memória dos torcedores.
Mas em um clube fraturado politicamente, com mais grupos políticos do que soluções que visam ajudar o Vasco - e aqui fica nossa reflexão: qual é o motivo de existir tantos? -, é preciso refundar o clube, resgatar valores e trazer o vascaíno de volta pra casa.
Participar de uma reunião onde a história do Vasco é espancada nos envergonha. É impossível não sentir a frustração de ver que a solução não será encontrada nestes encontros.
Em algum momento também erramos e é importante fazer a autocrítica que tanto cobramos de nossos opositores.
Somos executivos e não "políticos". Isso funcionou para a gente enfrentar quem nos via como uma ameaça, mas o ímpeto de fazer as coisas acontecerem acirrou e achatou o debate.
Na nossa autossuficiência, demoramos para abrir o diálogo e pessoas que não têm as mesmas intenções que as nossas se aproveitaram deste vácuo.
Quando ofendidos e caluniados, por vezes, fomos atraídos para a lama e tratamos as redes sociais como fim e não meio. Deixamos de discutir o modelo que queremos para o Vasco e nossas propostas.
Se acreditamos que somos parte da solução para o Vasco, que sejamos e precisamos intensificar nossa autoavaliação para evitar de ser o problema.
A eleição de 2018 na Lagoa, quando lançou luz sobre o que se fez por anos nas sombras, apenas expôs a raiz desta crise sem fim: a incapacidade do Vasco de, por suas próprias forças, resolver seus impasses e construir seu futuro.
A solução passa pelos vascaínos que são os verdadeiros donos do Vasco.
continua —->
Continua ——> O Vasco é do povo. Nasceu e cresceu com ele, porém afastaram o Vasco do seu torcedor. Construíram um abismo que é preciso ser ultrapassado. O torcedor vascaíno só quer voltar a ser feliz, vibrando e gritado "é campeão". Não consegue. Está cansado.
Vascaíno, ou nos unimos e escrevemos uma nova resposta histórica ou vamos ficar lamentando que as conquistas ficaram no passado.
#sempreaoladodovasco
Fonte: Instagram Sempre Vasco
Desenvolve Vasco @DesenvolveVasco
A Desenvolve Vasco repudia veementemente os fatos ocorridos na reunião do Conselho Deliberativo de ontem.
1. Nossos Conselheiros compareceram à reunião para aprovar as contas do ano de 2018 após um longo debate público e transparente.
2. O discurso da oposição se prendia unicamente na existência de ressalvas da auditoria que, em nossa avaliação, não justificariam a reprovação. Ainda mais porque são pontos de atenção que já estão sendo tratados no corrente exercício.
3. Iniciada a reunião com clima tenso e oposição pressionada pelo quórum favorável à aprovação, começa a operação tartaruga na condução dos trabalhos.
4. Longo debate para definir ordem de apresentação, abertura da cessão com bastante atraso, alargada introdução à reunião que, com o suposto discurso de calma e tranquilidade, permitiu falas cujo tempo foi em muito superior ao estipulado de 10 minutos por orador.
5. Mesmo com tal cenário, surpreendeu a todos a calma do plenário com aplausos, inclusive, a adversários que fizeram uso das falas. De lado a lado.
6. Entretanto, a vagarosidade na condução e a falta de medidas em relação ao alongamento das falas foram cansando o plenário. Ao ser questionado, o Presidente do CD saiu com a primeira surpresa da noite, dizendo que "quem estiver cansado pode ir embora".
7. Seria um caso de "sincericídio", a revelar suas intenções?! Obviamente, não é essa a conduta que se espera de um presidente de Poder do Clube.
8. O discurso do Conselheiro Otto Carvalho subiu o tom, desnecessariamente, em críticas a adversários e isso acarretou uma "militarização" das partes.
9. No direito de resposta, novamente, agora por parte do Conselheiro Rafael Landa, também houve um tom pouco amistoso em relação ao Conselheiro Otto.
10. O Conselheiro Jaime, que seria aparteante, iniciaria seu direito de resposta quando houve por parte da 1a VP Sonia Andrade um pedido de questão de ordem para que o plenário fosse consultado se estaria satisfeito com as explicações após a manifestação de 4 oradores.
11. O Presidente do CD indeferiu a questão de ordem alegando que não se estava ainda na fase de debate, quando, então, se aplicaria esse dispositivo. Tratava-se ali da apresentação das contas e da recomendação em contrário.
12. Frente à negativa e insatisfação quanto ao "invencionamos", a VP Sônia reiterou a questão, pedindo que o plenário fosse consultado.
A essa altura, lamentavelmente, o clima no colegiado já estava bastante alterado, longe das condições de calma e serenidade encontradas nas primeiras falas.
14. O clima só fez piorar quando o Presidente do CD solicitou que o som do microfone da VP fosse cortado. Não satisfeitos, seus correligionários se dirigiram à mesa de som para "garantir" o cumprimento da ordem, como se isso fosse necessário.
15. Pronto! Estava dado o sinal para que o desconforto notado no plenário se transformasse em dedos em riste, discussões, ofensas e ameaças.
16. Os mais envergonhados e constrangidos acataram a "sugestão" do Presidente do CD e se retiraram do plenário. Ponto para ele.
17. Naquele momento, o Presidente do CD já havia dito aos berros ao microfone que a reunião estava cancelada. Ao ser lembrado sobre o rito previsto no Regimento Interno (aquele que ele jura conhecer), que prevê a suspensão da cessão para que o plenário retorne à normalidade.
18. Ele corrigiu em voz alta, sem a ajuda da sonorização, que daria 10 minutos de intervalo. O problema é que ninguém ouvia mais nada a não ser as discussões e o tumulto generalizado.
19. Passado o tempo determinado, o Presidente do CD, com indicação ou não do Presidente da DA (que não testemunhamos), ordenou o cancelamento da reunião.
20. Parece que a estratégia de furar a bola foi vitoriosa. E quem perdeu? O Vasco!