O Guarani acompanha com atenção o desfecho do caso Bruno Silva. O zagueiro de 31 anos foi contratado pelo Bugre no dia 10 de junho, após rescindir judicialmente com o Vasco, mas teve o vínculo com o clube carioca reativado por uma decisão da desembargadora Gláucia Zuccari, do Tribunal Regional do Trabalho do Rio de Janeiro.
Bruno Silva estrearia pelo Guarani na sexta-feira passada, na derrota para o CRB, mas foi retirado da escalação por precaução. Agora, o clube paulista confia na negociação entre os advogados do jogador e o Vasco para utilizar o atleta normalmente neste sábado, contra o Botafogo-SP, em Ribeirão Preto, pela 10ª rodada da Série B.
As partes já se reuniram, mas ainda não houve um acerto. Como renovou com o Vasco até o fim de 2019 antes de buscar a rescisão, Bruno Silva precisa de um acordo para ser emprestado pelo Cruzmaltino ao Guarani ou da rescisão contratual, o que o liberaria a assinar com o Bugre em definitivo. O presidente Palmeron Mendes Filho falou da situação nesta quarta-feira.
– Não houve publicação em Diário Oficial. O que houve foi uma decisão em agravo de petição de uma desembargadora cassando a liminar. A decisão ainda não chegou até a CBF, juridicamente ele está no BID do Guarani e teria condições de jogo. Como a decisão se tornou pública, o Guarani, por uma questão de precaução, achou melhor não escalar o jogador. O corpo jurídico do Bruno Silva ingressou com pedido de reconsideração e mandato de segurança e aguarda uma decisão. Em caso positivo, CBF sequer seria comunicada do agravo e o Bruno teria total condição de jogo – disse o cartola, à Rádio Bandeirantes de Campinas.
À espera de um acordo entre os clubes e seus advogados, Bruno Silva segue treinando no Brinco de Ouro. O zagueiro, que também pode jogar como volante, é uma alternativa para o técnico Roberto Fonseca caso esteja apto a entrar em campo no fim de semana. Na sua ausência, o treinador escalou Luiz Gustavo, que também deixou o Vasco para reforçar o Guarani.