Restam seis rodadas para o fim da Série B do Campeonato Brasileiro, e o Vasco ainda está com o alerta ligado para não deixar escapar o acesso à Primeira Divisão. O time está no terceiro lugar, com 55 pontos, seis a menos que a líder Ponte Preta e cinco à frente do quinto colocado, Ceará. Nas contas do técnico Joel Santana, a equipe precisa de mais nove pontos para subir. O capitão Guiñazu, porém, prefere não lidar com a matemática. Para o argentino, a pressão criada por grandes expectativas pode acabar atrapalhando o desempenho do grupo diante do Paraná, em Curitiba, sexta-feira.
- Até podemos fazer (contas), mas isso às vezes acaba atrapalhando. As rodadas passam, às vezes os resultados não vêm, e a pressão fica muito grande. Já tem uma pressão por jogar no Vasco e ter que subir, então temos de esquecer e sair para jogar. Tentar vencer o Paraná que é muito difícil lá, mas a gente tem uma camisa muito pesada e temos de defendê-la. O grupo está precisando de uma vitória, e temos de encarar justamente como uma guerra - disse Guiñazu.
O capitão garantiu que todos os confrontos serão disputados como verdadeiras batalhas e afirmou que a questão do desgaste, como a viagem para Curitiba, não será empecilho para o Vasco vencer as partidas.
- Não tem essa de desgaste. Temos de tirar forças de onde não tiver. Quem o professor escolher temos de dar 110%. Nossa camisa é muito pesada e temos de responder todo jogo. Cada vez que a gente não vence, nos sentimos muito mal. Mas sabemos que temos adversários que jogam a vida contra o Vasco. Respeitamos e sabemos quem enfrentamos, mas estamos na reta final e não temos que sentir mais desgaste, temos de tirar forças de onde não tiver.
O próximo compromisso do Vasco é diante do Paraná, sexta-feira, no Durival Britto, em Curitiba. O Cruz-Maltino ocupa a terceira colocação da tabela, com 55 pontos.