Helton e Aimar são tratados como prioridades no Vasco

Rio - A diretoria do Vasco ainda não desistiu de buscar reforços de peso para o Campeonato Brasileiro. E a cada dia cresce a possibilidade de o craque vir do outro lado do oceano. Com dificuldade de contratar no Brasil, o diretor-executivo, René Simões, voltou-se para o futebol português - desde então tem intensificado as conversas para contar com o experiente apoiador argentino Pablo Aimar, do Benfica, e o goleiro Helton, do Porto. O otimismo em ter a dupla para o segundo semestre tem tomado conta de São Januário.

Com 33 anos, Aimar não tem sido aproveitado com frequência no clube lisboeta. Nesta temporada, o apoiador, que já defendeu Real Zaragoza, Valencia e River Plate, nem sequer fez gols e tem sido muito questionado pelos torcedores. Com contrato terminando em junho, já revelou que buscará um clube para ser mais valorizado.

“Vou para onde possa me sentir importante. No Benfica, minha utilidade é mais fora do que dentro de campo”, desabafou Pablo Aimar, recentemente.

É justamente neste sentido que o Vasco tem tentado convencer o hermano. A diretoria sondou o clube português - ambas as diretorias têm boa relação após a negociação de Eder Luis e Fellipe Bastos, ano passado - e René Simões, ciente da insatisfação do jogador, já manifestou interesse aos empresários de Pablo Aimar.

Outro sonho do Vasco atua justamente no rival do Benfica. Revelado em São Januário, Helton, goleiro do Porto, reconheceu que aceitará conversar após o Campeonato Português, que terminará dia 19. Pessoas próximas ao jogador, de 34 anos, garantem que ele estaria disposto a abrir mão do último ano de contrato com os Dragões para regressar ao Brasil.

René Simões confirmou que o Vasco terá novidades antes mesmo da janela europeia de transferências.

“Antes do início do Brasileirão vamos ter novidades. Vamos ter reforços antes da abertura da janela europeia. Mas não podemos ficar falando nomes para a gente não causar transtornos. Às vezes alguém pode acabar tocando em um assunto que não é para falar”, afirmou o dirigente.