Preocupado em não acirrar rivalidades ou com julgamentos errados, Ramon não revelou para qual time torcia quando pequeno em sua apresentação ao Flamengo. Ao MAIS, porém, abriu seu coração e confirmou ser torcedor do clube desde pequeno.
Para não parecer que a declaração é típica de quem chega ao Flamengo, o lateral revelou uma situação curiosa que viveu quando ainda atuava pelo Vasco, maior rival do Rubro-Negro:
- Rapaz, em 2009, quando o Flamengo foi campeão, eu estava em Cachoeiro (de Itapemirim, no Espírito Santo, sua cidade natal), no dia do jogo contra o Grêmio. Cidade pequena, interior, mas parou. Parou o Brasil todo, né? E eu via os caras na praça pulando no chafariz, gritando. E não podia fazer nada (risos). Eu estava no apartamento, quieto, só olhando tudo. Me imagino chegando lá campeão da Libertadores. O pessoal de Cachoeiro tem muito orgulho de mim. Minha família toda mora lá. Sempre passo dezembro lá e ouço: Parabéns, você é cachoeirense, é do Flamengo. Vejo que sou exemplo - relata o jogador, que deixou São Januário só em 2011, para atuar pelo Corinthians, onde ficou até o meio desta temporada.
Bem articulado, Ramon explica porque não revelou antes que era rubro-negro de coração:
- As pessoas não vão entender. É uma coisa tão idiota. No trabalho, eles não torcem pela empresa deles.
BATE-BOLA com Ramon, Lateral-esquerdo do Flamengo:
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Então pode carimbar que você é Flamengo (risos)?
R: Pode falar, até porque eu joguei no Vasco também, nunca deixei de honrar a camisa do Vasco e fui feliz lá.
Melhor ano no Vasco e mágoa com cruz-maltinos.
R: Meu melhor ano foi o de 2009. Até hoje não consegui voltar àquele nível porque eu não tive sequência também, fiquei três meses parado. Honrei a camisa do Vasco, só digo que fiquei muito chateado pela maneira que me trataram lá e sou chateado até hoje com isso (com a torcida). Faltou respeito comigo.
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