Recentemente os homens que administram as categorias de base do Vasco foram acusados de receberem propina para escalarem atletas que naturalmente não seriam titulares em suas categorias. O episódio culminou na saída do jovem lateral-direito Yago, que acabou indo parar no Flamengo.
Especula-se que outros atletas da mesma categoria, o juniores, insatisfeitos com a forma de trabalho, também devem seguir o mesmo caminho que Yago e deixar a equipe de São Januário. Apesar desses acontecimentos, o gerente da base Humberto Rocha não vê nenhum problema acontecendo num dos mais importantes departamentos do Gigante da Colina. Para ele, que falou na noite desta segunda-feira (14/11) ao programa \"Só dá Vasco\", tudo anda bem no cruzmaltino:
- A base do vasco anda muito bem. Há muito tempo ela não vinha tão bem, mas conseguimos acertar. Acho que o nosso êxito incomoda. Quando existe a expectativa de formar grandes jogadores para os proximos cinco anos, quando está começando a dar certo, começam a surgir escândalos e pessoas querendo desestabilizar as coisas. Se você prestar bem atenção todos os nossos concorrentes se desfizeram de jogadores da base no últimos anos e o Vasco não. Isso tem causado inveja. Nós queremos que o jogador jogue no Vasco e não saia do clube. Nós temos jogadores nascidos em 95 e 96 que representam a Seleção Brasileira, são sete. Tem o Matheus Índio, jogador criado e desde os cinco anos no Vasco, o Baiano, o Danilo... Temos o meio-campo titular da Seleção, que é o Índio, o Danilo e o Baiano, sem contar o Mosquito que joga na frente, Foguete que atua na lateral-direita e o goleiro Juninho, que já foi lembrado em outras convocações. O vascaíno tem que ficar ligado nisso, tem muita gente que anda falando coisas para desestabilizar e não tem provas. Quando se falar algo assim, tem que provar. Se não estivessémos tão bem não existiriam muitas pessoas querendo desestabilizar - disse o dirigente, que aproveitou para comentar a saída do jovem lateral Yago:
- Foi um atleta criado no Vasco e que teve todas as chances possíveis. Na base não se pode ter um titular absoluto e por isso o treinador preferiu apostar em um outro jogador. A comissão técnica acreditava que ele tinha condição de servir o profissional, por tudo que ele vinha fazendo, mas ele preferiu sair. Ai não é mais problema do Vasco - concluiu.