RENUNCIEM TODOS - ELEIÇÕES URGENTES
O Vasco termina o 1º turno da Série B em 10º colocado na principal competição para o clube na temporada. Esse rendimento inaceitável se soma à eliminação na Copa do Brasil e o fatídico 5º lugar no Campeonato Carioca. Enquanto isso, o ilegítimo presidente do clube, Jorge Salgado e seu imediato, Carlos Osório, continuam calados.
A evidente limitação do elenco, a insuficiência do executivo de futebol, a troca de treinadores, são apenas fagulhas na labareda da fogueira das vaidades que assola o Vasco.
O futebol é reflexo direto dessa situação. Nem um acordo político para a escolha de um VP de futebol é possível. Isto porque, entre os ilegítimos gestores, paradoxalmente, ninguém quer ser vidraça e virar alvo da torcida. “Eu não faço nada, mas também não deixo você fazer”, essa é tônica cínica nos poderes do Vasco.
Não é à toa que ao longo de três anos, em seguidas reuniões do Conselho Deliberativo, denunciamos a temerária e irresponsável administração financeira do Vasco, conduzida por Adriano Mendes e Alexandre Campello. Meses sem pagar o PROFUT, descumprimento do Ato Trabalhista e também desrespeito de acordos em dezenas de processos que estavam fora do Ato.
Em 2021, já sob a gestão de Jorge Salgado, o Vasco demite 186 funcionários, quase todos de baixos salários e com muitas histórias no CRVG, sem pagar as verbas rescisórias. Um absurdo do tipo: “vai buscar seus direitos na Justiça”. De tal maneira, os ex-funcionários do clube acionaram o Ministério Público e foram ouvidos pelo Judiciário, que obrigou os “gênios financeiros” do Vasco a fechar acordo com todos, pois uma sentença seria muito mais dura, certamente.
O acordo com esses 186 funcionários prevê o pagamento da multa legalmente prevista quando se atrasa o pagamento das verbas rescisórias (1 salário a mais para cada trabalhador) e mais 1 salário de dano moral, também para cada trabalhador. Ou seja, os tacanhos “gênios das finanças” do clube quiseram economizar de modo inaceitável com a demissão de funcionários humildes e o Vasco vai pagar mais do que o dobro do que pagaria se quitasse as verbas rescisórias como manda a Lei.
O resultado de toda essa irresponsabilidade foi essa decisão judicial trágica do TRT no Ato Trabalhista, mandando executar mais de 90 milhões de reais em dívidas vencidas.
Vexatoriamente as redes vascaínas e não-vascaínas repercutiram o revés, o Clube emitiu uma nota amadora, que reforça a instabilidade e expõe o despreparo da gestão.
A pergunta que fica é: que credibilidade resta ao Vasco depois de repetidos equívocos grosseiros e descumprimentos de acordos judiciais? Essa é a cara do mandato encabeçado por Salgado, servir de continuação da gestão Campello e contar com a aliada “oposição” da sempre Vasco.
Insistimos no que escrevemos em notas anteriores, além de ilegítima e ilegal, essa gestão é uma confederação difusa de interesses, sem coesão mínima e sem capacidade política e técnica para reerguer o Vasco.
A situação do Vasco é dramática, e apenas o resgate da institucionalidade perdida é capaz de restabelecer o curso da caravela vascaína.
Sanar este imbróglio de ilegitimidade e descalabro que vive o Vasco, por uma eleição (in)definida na Justiça, resta apelar ao caminho da institucionalidade e dignidade, com a realização de um novo pleito eleitoral imediato, que permita ao Vasco enfrentar e superar os muitos problemas de gestão e a falta de legitimidade.
Que este aniversário seja o marco da correção de rumos e de renovar da esperança.
Identidade Vasco
O Vasco é a nossa Identidade