Sobre a próxima reunião do Conselho Deliberativo convocada para sexta-feira, dia 8, andam circulado alguns rumores sem qualquer base na realidade.
Esses rumores e mentiras têm como origem grupos que outrora, na certeza de que iriam galgar o poder, puxavam desbragadamente o saco de um determinado guru. Agora, que ostentam o poder de fato no Vasco, esquecem do antigo guru e tentam desesperadamente agradar ao novo líder, a quem, até há muito pouco tempo, chamavam de traíra, isto quando estavam de bom humor.
Inseguros, precisando mostrar serviço, transformam moinhos de vento em gigantes malvados, não tendo, no entanto, nada em comum com Dom Quixote, pois não lhes move qualquer outro ideal que não seja preservar suas posições.
Quanto ao ponto de pauta da próxima reunião que deliberará sobre o relatório do Conselho de Beneméritos indicando seis novos nomes como Beneméritos, todo o processo que culminou com a indicação destes nomes seguiu rigorosamente o que exige o estatuto.
Os nomes indicados têm sua vida social exposta no relatório para análise dos conselheiros e estes podem valorar se os candidatos atendem ou não aos requisitos para merecer o título de Benemérito.
Lembrando que os nomes aprovados foram indicados pelo presidente “transparente”, Alexandre Campello, que alega que depois se arrependeu das indicações.
O que o “transparente” Alexandre Campello não explica é porque não explicitou este arrependimento na reunião do próprio Conselho de Beneméritos realizada para debater o relatório sobre as indicações, onde é convidado permanente com direito à palavra e onde, até então, tinha comparecido sempre.
Entretanto, ele não foi, não designou representante e apenas enviou uma justificativa de ausência onde alegou uma doença na família para não comparecer, o que não o impedia de explicitar por escrito as razões que o levaram a recuar na indicação dos nomes o que sem dúvida seria lido (assim como foi a justificativa de ausência) no início dos trabalhos e certamente teria influído na deliberação do Conselho de Beneméritos.
O que a maioria não sabe é que na lista de indicações constava o nome de Alexandre Campello. Ou seja, o “transparente” indicou o próprio nome para Benemérito. Daí, optou pelo silêncio na reunião onde a lista seria aprovada e só se lembrou de tornar pública sua divergência DEPOIS que seu nome foi considerado inapto para receber o título de Benemérito.
É muita transparência para uma pessoa só.
Entrando direto no que interessa. A votação para eleger novos beneméritos é feita nome a nome e só será aprovado o candidato que conseguir 50% mais um dos votos do conselho deliberativo.
Assim, é simples: aqueles conselheiros que são contra a concessão de determinado título a determinada pessoa, compareçam e votem de acordo com suas consciências.
Lembramos que na última reunião do Conselho Deliberativo foi proposta a criação de uma comissão de inquérito para averiguar a veracidade de acusações que foram apresentadas contra o “transparente” como levar dinheiro do Vasco para casa, contratar sócios de suas empresas a preços exorbitantes, vender Paulinho por menos do que a multa estipulava e de forma totalmente obscura, etc.
A Comissão de Inquérito não teria poder para afastar o presidente acusado, mas procuraria levantar provas, se estas houvessem, para recomendar ou não o afastamento, garantindo ao presidente acusado a mais ampla defesa.
Alguns hipócritas, que em gestões anteriores bradavam sobre ética aos quatro ventos tendo ou não motivo, desta vez ficaram desesperados por verem seus mesquinhos interesses, recém-contemplados, ameaçados e se posicionaram contra qualquer apuração.
Outros viam que as acusações tinham peso, mas ficaram preocupados com o desgaste que o processo representaria para o Vasco, a instabilidade que isto geraria, e votaram contra a instalação. Assim, por apenas 4 votos decidiu-se não instalar a Comissão de Inquérito.
De nossa parte, tememos que o “transparente” tenha interpretado isto como uma carta branca para que suas práticas “heterodoxas” de administração sigam em frente de forma impune.
De qualquer maneira, é assim que funciona Conselho Deliberativo do Vasco, quem conseguir formar a maior convicção e convencer o maior número de conselheiros ganha a votação.
Aos medíocres que na ânsia de puxar o saco do medíocre-mor necessitam de novos vilões para sobreviver, pois por competência e feitos realizados isso é impossível, avisamos que o ponto de pauta da reunião de sexta-feira que analisa uma possível “usurpação e invasão de competência” por parte do presidente da Diretoria Administrativa, não pode, sob hipótese nenhuma, conduzir ao afastamento prévio do presidente deste poder.
O Club de Regatas Vasco da Gama, por pior que seja seu momento político e esportivo, não é a casa da Mãe Joana e o afastamento de um presidente de um poder do clube até pode acontecer, mas deve obedecer a todo um procedimento longo e cuidadoso.
Fiquem, portanto, os falsos Quixotes, tranquilos, seus cargos e interesses estão preservados, para infelicidade do Club de Regatas Vasco da Gama.
Identidade Vasco
O Vasco é a nossa identidade!
05 de junho de 2018