O ano começou com alguns dos principais clubes brasileiros em sérias dificuldades para pagar em dia salários e luvas a seus jogadores. São os casos de Flamengo, Vasco e Cruzeiro. A tendência é que mais casos apareçam.
Um dos motivos para esse princípio de epidemia de calotes é a implosão do Clube dos 13, obra de dirigentes que agora penam pra arrumar dinheiro. Hoje, o C13 não tem mais o poder de avalizar empréstimos para os times.
Na esteira da implosão, a Globo estipulou novas regras para a antecipação de cotas. Decidiu que sairiam de seus cofres antecipadamente no máximo R$ 100 milhões referentes ao contrato de 2012. O teto já foi atingido graças a pedidos de diversos clubes.
Em dezembro, como escrevi aqui, os times já se queixavam de que ficaram com menos dinheiro para contratar por causa da nova situação. A dificuldade em levantar dinheiro nos bancos sem o contrato da Globo e sem a ajuda do C13 agora reflete nos pagamentos.
Pelo menos por enquanto, o Corinthians, de Andrés Sanchez, líder do motim contra o C13 e da negociação do novo contrato com a Globo, segue pagando seus jogadores em dia.