Dorival Júnior não deixou o cargo de técnico do Vasco apenas por conta da situação difícil em que o time se encontra no Brasileiro.
Incomodava a muita gente em São Januário as convicções do técnico, comprando briga com os números e ignorando observações de seus pares.
Dentre elas, as que alertavam sobre a mudança de comportamento do time a partir da entrada do zagueiro Cris.
Se ele será mantido com Adílson Baptista, não se sabe.
Mas há nesta campanha no Brasileiro um dado assustador: nos 14 primeiros jogos, sem o jogador cedido gratuitamente pelo Grêmio, o time somou 19 pontos dos 42 possíveis, aproveitamento de 45%.
E se o corte for feito com base nos oito jogos antes da chegada do zagueiro (já sob o comando do próprio Dorival), o aproveitamento do time sobe para 50%.
Pois bem, a partir da entrada de Cris naquela derrota por 3 a 2 para o Grêmio, em São Januário, ainda no turno, o rendimento caiu para míseros 15% _ 14 pontos em 51 possíveis.
Ou seja, Dorival Júnior tinha a obrigação de testar o time sem o zagueiro, o que fez na partida de volta contra o Goiás, pela Copa do Brasileiro.
E o fez.
Resultado: apesar da eliminação, o time venceu.
No último domingo, quando todos esperavam que o time aparecesse sem o zagueiro, ou pelo menos com um terceiro reforçando o setor, Dorival insistiu em Cris.
De no que deu.
A bola agora está com Adílson...