O programa \"Momento Esportivo\", da Super Rádio Brasil, trouxe na tarde desta quarta-feira (28/12) uma entrevista exclusiva com Jadson Vieira, ex-zagueiro do Vasco e que hoje defende as cores do Nacional-URU, que será o primeiro adversário cruzmaltino na Libertadores 2012.
Aparentando está feliz com sua situação no time uruguaiu, o jogador utilizou a oportunidade para falar sobre sua passagem pelo Vasco, exaltar as qualidades de Fagner, revelar alguns segredos do Nacional e alertar ao cruzmaltino quanto os perigos do \"Caldeirão Azul\".
Confira na íntegra a transcrição da entrevista:
O que você pode falar sobre o Vasco?
\"Acho que o time em si está bem. Acho que nessas últimas rodadas o Vasco sentiu um pouco de cansaço. Acho que o grande forte que tem o Vasco da Gama são os laterais, principalmente o Fágner. Acho que o principal jogo do Vasco é pelo setor direito e também tem o Juninho, que é perigoso na bola parada e por isso temos que tentar evitar fazer faltas perto da área\"
Como está o atual momento do Nacional-URU?
\"O momento é bom. Você chegar para jogar uma Libertadores após ter sido campeão é muito bom, mas vão chegar mais cinco reforços novos, cinco jogadores de um bom nível e que acho que virão da Europa. Temos um bom grupo e com experiência, o que é importante na Copa Libertadores, que é um campeonato diferente de qualquer coisa. Jogar fora de casa é diferente de jogar em casa, mas o clube vai chegar bem, o time também está bem. Nesse último ano a gente conseguiu três títulos e por isso o momento é bom\"
O Estádio do Nacional é realmente um \"Caldeirão\"?
\"Hoje o estádio do Nacional possui a melhor grama para se jogar no Uruguai. Jogar em casa é bom pelo fato de você poder atuar onde treina, onde você conhece. Lá a torcida fica um pouco mais perto e isso foi visto no último jogo que fizemos aí, onde houve alguns incidentes. Acho que isso é bom, pois o adversário sentirá a pressão da torcida\"
O que você poderia falar do Marcelo Gallardo, atual treinador do Nacional?
\"Ele era companheiro nosso de jogo e ao encerrar a carreira já virou treinador. É um técnico que gosta de um jogo rápido, de muita pressão em cima e de muito toque de bola, pois como jogador ele tinha essa característica. Então somos um time de muito toque de bola e que procura as melhores opções com calma. O fato dele ser o técnico é um alívio para nós\"
Você pretende mostrar ao Vasco que poderia ter sido mais aproveitado?
\"Não levo como uma revanche não. Passei por um momento do Vasco, cheguei após estar vivendo uma situação boa na Argentina, e encontrei com uma situação diferente, de não ter possibilidades, de não ter nada. Eu me sinto de obrigação de fazer um grande jogo para demonstrar sim, mas principalmente para poder ganhar. Não guardo nenhum rancor, pois foi um coisa que aconteceu e que me ensinou a lidar com algumas situações. Hoje eu pude entrar no Vasco e cumprimentar todo mundo, então que vença o melhor. Foi totalmente injusto o que aconteceu comigo, mas agora já estou seguindo minha vida\"