O ex-auxiliar técnico do Vasco, João Correia, abriu o jogo sobre sua demissão em entrevista ao jornalista Flávio Dias, do canal Atenção Vascaínos. O português, que saiu do clube nesta temporada, disse que o auxiliar técnico da comissão técnica permanente do clube, Emílio Faro, pediu sua cabeça.
“Cheguei no CT para treinar com Emílio Faro e fui comunicado que ele não queria trabalhar comigo” – explica Correia, sobre o que ele mesmo descreveu como seu início da saída do clube.
Em outro momento da entrevista, quando questionado sobre o motivo da dispensa ter sido um possível medo de Emílio Faro perder seu lugar como auxiliar técnico, Correia confirmou as afirmações, mas não soube realmente explicar.
“Quanto a minha saída, eu não soube explicar, embora eu seja querido no Vasco. Pedi apenas ao Paulo Bracks para não ser demitido sem apresentar aquilo que eu trouxe para o clube e isso acabou me deixando magoado”
Mais adiante, João Correia disse que foi desprezado pelo Vasco e sentiu até um motivo xenofóbico para a sua contratação.
“Quando eu cheguei ao clube, me falaram o seguinte no terceiro dia: Você veio para o Vasco não por ser bom, mas por está na moda contratar técnico português”.
Porém, Correia negou que Jorginho, que chegou a dar declarações polêmicas sobre treinadores lusitanos, pediu sua cabeça, muito menos que trabalhou com o tetracampeão do mundo.