Depois de o presidente do Atlético-MG determinar que Ronaldinho não enfrentaria o Vasco, neste domingo, alguns jogadores interpelaram e pediram a Alexandre Kalil que deixasse o atacante participar do duelo contra o vice-líder do Campeonato Brasileiro.
Pierre e alguns alvinegros falaram com o dirigente em uma reunião que aconteceu após o treino de sábado na Cidade do Galo, em Vespasiano (MG). Mesmo contrariado, o presidente acenou que mudaria a decisão. Depois que o problema tornou-se público, então, a presença de Ronaldinho no jogo foi ratificada, conforme o LANCENET! revelou no sábado.
Kalil foi até o centro de treinamentos cobrar mais comprometimento do grupo. Ele já havia sido avisado por funcionários do clube, na sexta-feira, que Ronaldinho havia chegado atrasado para a concentração na sexta-feira, marcada para começar às 23h. No dia, o presidente já havia tido uma conversa com o grupo.
Na discussão, depois que Alexandre Kalil disse que o atacante estaria fora da partida, Ronaldinho, então, tripudiou e avisou que não jogaria mais pelo Galo no Brasileirão. O camisa 49, insatisfeito com os xingamentos do presidente, ainda insinuou que o Atlético-MG ganhou destaque na imprensa nacional somente após a chegada dele ao clube.
A confusão causou constrangimento ao grupo e o desentendimento entre o presidente e o astro do Galo repercutiu na concentração do Vasco no fim da tarde de sábado.
Naquele momento, boa parte do grupo já sabia dos problemas internos que tumultuaram o ambiente no rival.
CAPITÃO AUSENTE
O zagueiro Réver, dono da braçadeira de capitão do Galo, foi omisso em todo o episódio, fato que gerou insatisfação por parte de alguns jogadores do Atlético-MG. Em momento algum o jogador tentou brigar pelos interesses do grupo quando Alexadre Kalil fez cobranças duras.
Pivô de uma discussão em uma exposição em Sete Lagoas, na madrugada de sexta-feira, Revér havia pedido ao grupo após a vitória sobre o Coritiba, na quinta, maior dedicação e que evitasse os excessos na noite.