Em menos de 12 horas, a torcida do Vasco disse presente e lotará São Januário para o jogo contra o Sport, nesta quarta-feira, pela Copa do Brasil. Derrotado na Ilha do Retiro por 2 a 0, os vascaínos precisam vencer pelo mesmo placar para decidir nos pênaltis - vitória por três gols de diferença dá a vaga na final ao time cruzmaltino.
Para isso, os jogadores admitem que vale-tudo. O goleiro Tiago diz que até intimidação, sem violência, faz parte do desafio. Vale lembrar que, em Recife, os jogadores foram alvos de rojões durante a madrugada e pressionados na chegada e saída da Ilha do Retiro.
- Tudo é válido, sem violência. Com a torcida jogando junto, a bola que vai sair fica até em campo - disse Tiago, há pouco após o treino em São Januário.
Experiente, o técnico Antônio Lopes se apressa em blindar o elenco da pressão. Ele sabe que o desequilíbrio em campo pode ser prejudicial.
- Estamos vendo a movimentação da torcida, sinal de confiança. Só não é na base do vale-tudo. Pode causar problema, ter interferência negativa. A equipe precisa ser aplicada, voltada para o ataque, mas sem desequilíbrio - afirmou Lopes.