Atravessando uma grande grave crise financeira, o Vasco viu a situação agravar ainda mais com a pandemia gerada pelo novo coronavírus. A conta que já não fechava ficou ainda mais pesada e o Cruz-Maltino teve que cortar gastos para evitar situação ainda pior.
Assim como a maioria dos clubes, o Vasco conversou com os atletas para chegar a um acordo salarial nesse período. O elenco, no entanto, deixou claro que não haverá nenhum ajuste até que os salários que já estavam atrasados sejam quitados. Vale ressaltar que os jogadores fizeram até protesto neste início de ano contra as dívidas.
Preocupados com funcionários e jogadores que recebem menos, os medalhões abriram mão dos vencimentos de janeiro para evitar um colapso. O objetivo é que quem precisa mais nesse momento tenha acesso a um dinheiro que pode fazer falta.
Apesar dos atletas mostrarem altruísmo nesse momento, não foi possível resolver a situação sem danos colaterais. Com a recusa do elenco, o Vasco se viu engessado e obrigado a encontrar soluções. E sobrou para 50 funcionários que foram demitidos na última segunda-feira (11).
O Vasco aposta que a situação não vai demorar muito a se normalizar, o que evitaria maiores complicações. Neste cenário, o clube entende que não terá que fazer novo corte. Essa situação, porém, poderá mudar caso a quarentena permaneça por muito tempo.