Único cabeça-de-área de ofício no esquema adotado por Antônio Lopes, Jonílson, que sempre se considerou o carregador de piano do time, agora sente pesar ainda mais sobre seus ombros a responsabilidade de marcar. Seus companheiros são Morais e Leandro Bomfim, que não possuem características de marcação, além de Wagner Diniz e Madson, que apóiam muito e voltam menos.
Mas engana-se quem pensa que o jogador se sente prejudicado ou sobrecarregado. E como prova disso, Jonílson aponta, curiosamente, os reforços, Leandro Amaral e Madson, como pontos importantes para que a defesa não sofra tanto com as investidas adversárias.
"Com jogadores de qualidade jogando lá na frente, a bola fica mais tempo no ataque e não volta para a defesa com tanta rapidez. O Leandro e o Edmundo são jogadores de muito talento que podem decidir uma partida. Já o Madson vem apoiando bastante pela esquerda e é uma boa saída para o nosso time. Aos poucos o esquema vai se encaixando", disse Jonílson, mantendo o bom-humor.
"Carrego esse piano desde que cheguei aqui. Mas não me importo com isso. Espero continuar podendo carregar até dezembro que é quando acaba o campeonato e espero que possa acabar bem para o Vasco.
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