Jorginho disse não ao Cruzeiro.
Pelo menos por enquanto.
A comissão técnica do Vasco está absolutamente fechada com o presidente Eurico Miranda.
Existe sim uma dívida com o dirigente. Dívida essa de gratidão.
Quando convidados para assumir o Vasco em meados de agosto do ano passado, Jorginho e Zinho estavam desempregados e fora do mercado.
A atual comissão técnica quase conseguiu o que muitos consideravam impossível que era livrar o time do rebaixamento.
O bom trabalho porém rendeu elogios da presidência e ganhou a confiança dos dirigentes e da torcida.
A longa invencibilidade e a vaga na final do estadual dão mais créditos a dupla. Mas não é só isso.
O Vasco tem hoje reconhecidamente um time bem montado, competitivo e extremamente regular.
Jorginho tem estabilidade no emprego. É funcionário com carteira assinada.
Seria natural entretanto que surgissem propostas de outros clubes. O mercado profissional é assim. Não só no futebol.
Jorginho, até agora, tem sido ético ao extremo. Não creio que mude. Não deveria.
O futebol porém dá voltas.
Basta lembrar Doriva em 2015 pelo mesmo Vasco.
Após a conquista do título estadual, o técnico disse não ao Grêmio. Ficou no clube e não durou muito caindo pouco depois no brasileiro.