Jorginho não escondeu nem mesmo a possibilidade de, de repente, passar a ter um ataque mais leve nos jogos.
- A possibilidade sempre existe. A gente não pode se fechar diante de uma escalação, diante da minha definição de uma equipe. Foi o que aconteceu. A gente percebeu que precisava de velocidade pelos lados e força também. Colocamos Tubarão e Figueiredo. A gente acabou trocando, mais forte do lado direito do que pelo esquerdo. E as coisas começaram a acontecer. Fiz substituição que normalmente não faço sem treinar, não treinamos Figueiredo de lateral. Mas achei a necessidade.
- Não quis tirar o Juninho de dentro, coloquei Figueiredo para dar mais força, foi um pouquinho tarde, tinha mais nove minutos de jogo. Tem que estar sempre aberto no que é melhor para o time, para aquele momento. Mesmo sendo jogadores que não são tão velozes, Raniel fez boa partida ao meu ver. Conseguiu sustentar muito bem, ganhar duelos importantes. Mas chegou momento que acabou cansando e a gente fez a troca. Nenê na o tiramos, estava bem no jogo, quase decidindo. Brenno, goleiro deles, teve participação excepcional. Tirou dois gols quase feitos nosso.