Na noite desta segunda-feira (28/10) a diretoria do Vasco anunciou a demissão do técnico Dorival Júnior, que dirigiu o clube por 3 meses. Ao ser questionado pelo programa Caldeirão Vascaíno,da Rádio Livre 1440 AM, se ainda é possível o Vasco escapar do rebaixamento e quem poderia assumir o time na reta final do Campeonato, o jornalista e repórter Rafael Marques, da Rádio Globo, assim respondeu:
“Dá para mudar ainda, há 3 semanas eu disse que o Dorival, se tivesse um pouquinho de dignidade, teria entregue o cargo, mas preferiu apostar no próprio taco e nós estamos colhendo os frutos podres de tudo isso que aconteceu. Dá para mudar, evidente que, dos técnicos disponíveis, o Abel eu queria ver no Vasco,é um bom treinador, mas ele não riria aceitar. Dos que iriam aceitar, não tenho vergonha de dizer, eu aceitaria o Joel Santana, conhece o clube, já foi campeão pelo Vasco, já salvou o Flamengo do rebaixamento, é um técnico cancheiro, sortudo, não tem essa de que no futebol não existe sorte e é só projeto, isso é balela, não tenho nenhuma vergonha de dizer. Eu já teria tirado o Dorival desde o jogo contra o Criciúma no Heriberto Hulse, tiraria e colocaria o Joel Santana para, ao menos, criar um fato novo, já que não dá para mudar o elenco. Joel Santana é o nome mais indicado, é vitorioso, conhece o clube, está disponível no mercado, toparia o desafio, se ele salvou o Flamengo em 2005, por que não com o Vasco em 2013?”
Sobre o momento em que Dorival Júnior se perdeu no comando do Vasco, Rafael também comentou:
“É difícil dizer um momento específico, o Vasco viveu de lampejos nesse Campeonato Brasileiro, teve uma invencibilidade de 3 jogos, derrotou o Fluminense em Santa Catarina e o Internacional em Macaé. Não consigo pontuar o momento, evidente que alguns aspectos do acaso atrapalharam, as contusões do Bernardo e do Guiñazu, do Sandro Silva, que ficou fora algum tempo. Quando o Dorival assumiu, foi um dia antes do Carlos Alberto sair, e não houve preocupação do Roberto Dinamite e do Ricardo Gomes em segurá-lo, hoje ele faz falta. Não sei em qual momento ele perdeu a mão, mas perdeu.”
Por: Cesar Augusto Mota