Custou caro ao Vasco o "bate-boca" entre o técnico Ricardo Sá Pinto e o volante Felipe Bastos, na sexta-feira. O afastamento do jogador, indesejado pelos torcedores, mas querido pelos companheiros, quebrou a corrente. E os 4 a 0 do Grêmio emitiu sinais de desgaste na relação.
Questão é como o executivo do futebol contratado para gerir estes problemas agirá para evitar que o Vasco se perca em mais uma troca de técnico. Time nenhum sofre duas derrotas acachapantes no Brasileiro, consecutivamente, se houver comprometimento entre comando e comandados.
E optar pela troca de treinador, a esta altura, com a indefinição política do clube e as fragilidades técnica e emocional do time, é passo arriscado demais. Achar que um bom nome aceitará o desafio é crer em final feliz após o salto no escuro. Carece de coragem e precisão.
Espero que o (ainda) presidente Alexandre Campello e seu vice de futebol José Luís Moreira, responsáveis diretos pela montagem da estrutura do departamento de futebol do Vasco, já tenham o diagnóstico. E que disponham de bons colaboradores. Porque está fazendo água na caravela...