Leandrão, inconformado com a eliminação do ABC, pisou na bola.
E perdeu o pouco de razão que poderia ter.
O time potiguar fez um bom primeiro jogo em casa. E fez o que podia na partida de volta, embora amplamente dominado pelo Vasco.
Pelo que foi o jogo, pelas inúmeras chances criadas, não seria injusta uma vitória dos cariocas até com alguma folga, 3 a 1, 4 a 1. Nenhum absurdo.
O problema é que foi só 2 a 1, placar exato que o time do Rio precisava, e com um gol nascido de um pênalti que, para mim, não houve. Mesmo assim, é difícil afirmar categoricamente que o juiz errou. Se tiver errado, é fato: o ABC, que ainda teve jogador expulso no lance, foi prejudicado.
Mas daí a colocar toda a culpa da eliminação neste episódio, vai uma distância grande.
Daí a falar que todo turista que vem ao Rio é roubado, é brincar com coisa séria. Leandrão joga a si próprio na vala comum dos ignorantes que discriminam, por exemplo, os nordestinos.
E o mais curioso: Leandrão é mineiro (de Uberlândia), e com sua infeliz bravata mirou os cariocas.
Mas errou desastrosamente.
Na verdade, acusou de roubo um conterrâneo, o árbitro Emerson de Almeida Ferreira, também nascido em Minas Gerais.
O que aliás não deveria importar em nada, somos todos brasileiros.
Mas é um detalhe a mais do quão infeliz foi o jogador do ABC, que por sinal já morou no Rio, quando teve passagem irregular pelo Botafogo.
Enfim, o ABC perdeu jogando de forma digna, e considerando que o juiz tenha errado mesmo, foi até injusto.
Mas Leandrão perdeu duas vezes.
E pela idiotice que escreveu, não merecia outra coisa.