O blog tem insistido na constrangedora questão Mancini e Vasco.
Desde a decisão do Taça Guanabara, as notícias ruins se sucedem.
O time despenca.
Os jogadores comentam.
Não estão felizes.
O relacionamento com o técnico não é ruim.
Ele simplesmente não consegue tirar do time o comprometimento de Dorival Júnior.
O elenco é basicamente o mesmo.
Com a entrada de Dodô.
Mancini sempre teve relacionamentos conturbados com ídolos nos times por onde passou.
Ele procura se aproximar do atleta e fazer o que mais gosta: conversa, conversa, conversa, conversa e
conversa.
Os dirigentes do Vitória e do Santos, para ficar em dois exemplos, não ficaram satisfeitos com sua estratégia Dado Dollabella.
Discutir o relacionamento por horas não leva a nada.
É necessário tomar atitude.
Afastar o jogador, punir não é maldade.
É preservar o grupo.
Foi o que acaba de acontecer com Dodô.
O atacante desobedeceu o treinador publicamente ao bater, e errar, dois pênaltis contra o Flamengo.
Dodô desrespeitou não só Mancini, mas como todo o elenco, principalmente Jeferson que iria bater o segundo pênalti.
O máximo que aconteceu foi não ter começado a partida contra o ASA.
Ele acabou entrando no segundo tempo.
E a questão foi resolvida.
Pelo menos para Mancini.
A situação é mais do que simples.
O Vasco está ganhando tempo para tirá-lo do comando do time.
O sonho de Roberto Dinamite é que Mancini consiga pelo menos levar a equipe até as semifinais da Copa Rio.
E que não seja desclassificada da Copa do Brasil pelo ASA.
O presidente vascaíno busca outro treinador para o lugar de Mancini.
Surgiram vários nomes depois da absurda derrota para o Olaria.
Não há um consenso.
A única certeza é que o tempo de Mancini acabou.
Ele não vai começar o Brasileiro.
Há gente poderosa da diretoria preocupada com novo rebaixamento para a Série B se ele continuar.
O técnico já percebeu o cenário e só tem uma declaração a fazer.
Não vou pedir demissão. Não vou pedir demissão.
Não será preciso