Mais próximo de terminar seu contrato com o Al-Garafa, do Catar, Juninho Pernambucano precisa decidir seu futuro. O jogador vive o dilema de encerrar a carreira ou de prolongá-la para cumprir um pedido das filhas, da torcida do vasco e para cumprir uma vontade dele próprio. Há 8 meses ele nos concedia uma entrevista exclusiva em que se mostrava reticente quanto a voltar ao Vasco porque, com 36 anos, ele não sabe se poderá render o que dele se espera, ou o que o torcedor lembra dele de há 10 anos. Juninho também tem medo de demorar a apresentar resultados e ser tratado como está sendo Ronaldo Fenômeno hoje, com frases no twitter do tipo já vai tarde, ou como foi tratado recentemente o Felipe pela própria torcida do Vasco, enfim, o Juninho tem medo que a impaciência e a irracionalidade das exigências do futebol de hoje maculem a relação que ele tem com o clube. Segundo o que apurei junto à pessoas ligadas ao Juninho, o jogador está balançado e se ele decidir por não parar de jogar, volta para o Vasco. Ainda segundo essa apuração, a chance dele voltar, segundo pessoas muito próximas ao jogador, de 0 à 10, seria de 20! Para se ter uma idéia dessa possibilidade, Juninho tem um cargo à disposição no Lyon, mas o próprio jogador quer voltar ao Brasil e ao Rio de Janeiro. Segundo o próprio Juninho, a imagem do Rio está mudando radicalmente lá fora e ele sente segurança em voltar com a família. Tanto que ele já prospectou casa e escola para as filhas. O Vasco fez o que tinha que fazer. Roberto Dinamite apresentou pessoalmente o projeto do clube com o apoio da Penalty e aguarda uma resposta do Juninho Pernambucano. Juninho tem contrato até maio e o campeonato catariano acaba no final de maio, ou seja, o jogador só poderia ser inscrito a partir de agosto, para o Brasileiro, já que a primeira janela de transferências internacionais do ano fecha dia 08 de abril. Logo, não existe a possibilidade de se fazer uma rescisão de contrato com data retroativa a antes de 08 de abril porque Juninho terá que jogar até o fim de seu contrato.