Juninho esteve em campo em jogos históricos contra o Corinthians. O time perdeu o Mundial de 2000 na disputa de pênaltis e, nos últimos dois anos, o Vasco ficou pelo caminho no Brasileiro de 2011 e na Libertadores de 2012. Na segunda coletiva de imprensa que concedeu desde seu retorno a São Januário – fora a apresentação oficial do seu retorno -, o meia de 38 anos lembrou a força conquistada pelos paulistas nos últimos anos e analisou a forma como o Timão chegou ao equilíbrio.
Para o experiente jogador, o Corinthians passou a acertar o time de trás para frente, arrumando primeiro o sistema defensivo para vencer os jogos com a qualidade do seu ataque. Lembrou da vitória dos paulistas na Libertadores e no Mundial do ano passado, em jogos em que sofreu pouco ou nenhum gol e venceu pela vantagem mínima.
- Eles estão quase sempre bem defensivamente e sempre acabam marcando gol. Na minha opinião é uma das equipes favoritas a ganhar o campeonato. Eles fazem parte daquele grupo dos seis primeiros que são os mais regulares, que fazem mais boas partidas e, evidentemente, marcam mais pontos. Nós ainda estamos naquele (grupo) que alterna jogos muito bons e jogos ruins, não conseguimos fazer sequência de boas partidas, mas ainda tem muita coisa boa pela frente – reconheceu o jogador do Vasco.
Com franqueza, Juninho deu a entender que não era o momento, no final de agosto, de o Vasco estar entre as equipes que estão sendo remontadas durante uma temporada. Esta é, no entanto, a realidade do clube e que, ainda assim, ele concorda que há uma evolução do time nos últimos tempos.
- É até estranho falar isso, mas ainda estamos em formação, embora tenhamos conseguido aumentar nosso nível já nesse campeonato – afirmou o meia, que vê como fundamental para enfrentar uma equipe mais qualificada como Corinthians e Grêmio não levar gol no início do jogo – o que aconteceu contra os gaúchos.
Para Juninho, a posição vascaína ainda não é cômoda, mas já mostra uma reação que evita o time passar sustos na competição.
- Depois de tudo que passamos no início do campeonato, não estamos confortáveis, mas estamos em evolução de um mês, um mês e meio para cá, o que prova que a gente tem condição, que estamos buscando ficar entre os melhores. Mas a diferença é essa ainda, de times como Botafogo e Corinthians, Cruzeiro, que vão até o fim. Nossa luta nesse momento é passar pelo Corinthians e fazer o cálculo depois.