Se hoje Juninho Pernambucano serve como espelho para os jogadores que querem aperfeiçoar as cobranças de falta, houve um tempo em que o Reizinho também procurou conselhos. E foi Moura, ex-atacante do Sport, quem o auxiliou.
Em 1991, Moura era um dos principais jogadores do Sport, responsável por todas as bolas paradas do time. Naquela época, Juninho despontava nos juniores e, após os treinamentos do profissional, juntava-se ao atacante para bater faltas.
O Juninho já batia como hoje, com o peito do pé, seco, assim como eu. Mas ficava de lado. Foi comigo que ele aprendeu a se posicionar mais na reta da bola. Ele até disse em uma entrevista, na Copa do Mundo de 2006, na Alemanha, que se espelhou em mim. Me deu muita alegria lembrou.
Passado o ano de 1991, Juninho começou a ganhar oportunidades no time principal nas temporada seguintes. Mas, no início, Moura não largava o osso quando tinha alguma falta perto da área:
Eu falava: sai para lá, juvenil. Ele tinha que esperar a vez dele.
(Matéria reproduzida diretamente da versão papel do Jornal Lance)