Estava difícil de suportar. Nesta segunda-feira, depois do anúncio no início do fim de semana, Juninho Pernambucano se aposentou dos gramados para nunca mais encantar os amantes do futebol com sua classe.
Do Vasco da Gama saiu um jogador completo para brilhar na Europa, mas especificamente pelo Lyon. De Reizinho, "Juni" virou O Maestro. Antes do camisa 8, o modesto Lyon só havia garimpado uma Copa Intertoto e três Copas da França.
A partir de 2001, o Pernambucano ascendeu os Leões ao cenário europeu. Embates históricos contra Real Madrid e Barcelona. Faltaram títulos, mas o reconhecimento de uma nova força surgiu. Na França, SETE campeonatos franceses em sequência. 100 gols, sendo 44 deles de falta. Como afirmou ao relembrar um breve resumo da sua carreira Juninho cravou: "Meu melhor momento como jogador foi no Lyon. Lá joguei praticamente sempre em alto nível".
Há três dias, o Lyon reviveu suas melhores memórias e lembrou a trajetória do maior jogador da história do clube. Único. Não poderia ser de outra maneira. Sem Juninho, o Lyon era mais um entre tantos outros clubes. O brasileiro fez o Stade de Gerland ser reconhecido e especial por causa dos gols, assistências e a elegância do seu estilo de jogo pelos campos da França e da Europa. "Merci, Juni".