Rio - A vantagem conquistada com a vitória por 2 a 0 sobre o Nacional, em Manaus, no primeiro jogo das oitavas de final da Copa do Brasil, é a única coisa que conforta Dorival Júnior. Sem quatro jogadores, o técnico quebra a cabeça para escalar o time do Vasco e trabalha para minimizar os problemas, afastando qualquer risco de repetir — no segundo encontro com a equipe manauara — o assustador retrospecto do clube contra equipes menores na competição. Em 2004, 2005 e 2007, o Vasco foi eliminado por 15 de Campo Bom, Baraúnas e Gama, respectivamente.
Além de não contar com o zagueiro Rafael Vaz e o atacante André, que já jogaram a Copa do Brasil por seus ex-clubes, Dorival sofre com outro desfalque. O lateral-direito Fagner foi liberado pela diretoria para viajar à Alemanha e resolver problemas pessoais. O jogador, que defendia o Wolfsburg, voltará ao Brasil só na sexta-feira, mas deve enfrentar o Cruzeiro, no domingo, pelo Campeonato Brasileiro. Sem ele, a tendência é de que o experiente Nei fiquei com a vaga.
Outro problema a ser solucionado pelo treinador será suprir a saída do atacante Eder Luis, que foi emprestado ao Al Nasr, dos Emirados Árabes. Sem uma das suas principais referências de ataque, Dorival deve apostar no garoto Marlone, que formará a dupla de ataque com o equatoriano Tenorio.
JUNINHO NO BANCO
O veterano Juninho Pernambucano deve começar no banco de reservas e só entrará em campo caso haja necessidade, pois o Vasco pode perder por até um gol de diferença. Fillipe Soutto e Montoya são os principais candidatos para ficar com a vaga do Reizinho.